Mercado

Eneva (ENEV3) emitirá R$ 5 bilhões em debêntures

Emissão será feita por sua subsidiária CELSE – Centrais Elétricas de Sergipe

O Conselho de Administração da Eneva (ENEV3) aprovou a realização, por sua subsidiária CELSE – Centrais Elétricas de Sergipe, da 2ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em três séries, no valor total de R$ 5 bilhões.

O valor nominal unitário será de R$ 1.000,00, na data de emissão das Debêntures definida na escritura de emissão das Debêntures. O vencimento das Debêntures da Primeira Série ocorrerá em 180 dias contados da Data de Emissão, ou seja, em 13 de março de 2024; das Debêntures da Segunda Série ocorrerá em 5 anos contados da Data de Emissão, ou seja, em 15 de setembro de 2028; e das Debêntures da Terceira Série ocorrerá em 7 anos contados da Data de Emissão, ou seja, em 15 de setembro de 2030.

As Debêntures serão objeto de oferta pública de distribuição, sob o regime de garantia firme de colocação, a ser registrada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) sob o rito de registro automático de distribuição, com a intermediação de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, tendo como público alvo, exclusivamente, investidores profissionais.

“Sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures da Primeira Série ou saldo do Valor Nominal Unitário das
Debêntures da Primeira Série, conforme o caso, incidirão juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias do DI – Depósito Interfinanceiro de um dia, “over extra
grupo”, expressas na forma percentual ao ano, base 252 Dias Úteis, calculadas e
divulgadas diariamente pela B3″, informou a companhia em comunicado.

Eneva (ENEV3): Itaú BBA eleva recomendação de venda para neutra

As ações da Eneva (ENEV3) tiveram sua recomendação de venda elevada para neutra pelo Itaú BBA (ITUB4). Além disso, o banco elevou o preço-alvo da companhia de R$ 16,80 para R$ 17,30.

Em relatório, o banco disse acreditar que a Eneva exportará energia para a Argentina nos próximos anos, reduzindo a sensibilidade do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) às mudanças de boa para má hidrologia de ano para ano.

“Esperamos revisões para cima dos lucros assim que este ponto ficar claro para o mercado”, pontuaram os analistas do BBA.

O Itaú BBA ainda aponta que as ações da companhia caíram 25% nos últimos 12 meses, respondendo a um resultado misto no último leilão de capacidade térmica.

“Neste relatório, destacamos que a recente fraqueza da ação abre uma janela de oportunidade única para uma das melhores alocadoras de capital de nossa cobertura. Seguimos otimistas quanto às chances da Eneva contratar Parnaíba I e III no próximo leilão de capacidade de reserva, dado o seu baixo custo operacional, o que a coloca numa posição posição competitiva única”, acrescentaram os analistas.