A Eneva (ENEV3) assinou um contrato para fornecimento de gás natural para a Linhares Geração utilizar na Usina Termelétrica Luiz Oscar Rodrigues de Melo, localizada em Linhares (ES).
O contrato tem valor estimado de R$ 1,2 bilhão e considera duas parcelas, uma fixa, para remunerar a reserva de capacidade da Eneva, e uma variável, atrelada ao preço de referência do preço de gás natural liquefeito.
A usina da Linhares Geração comercializou 204 megawatts no produto potência no leilão de reserva de capacidade realizado dezembro de 2021, com entrega a partir de 1º de janeiro de 2026, quando também se inicia o compromisso da Eneva.
No âmbito do contrato, a companhia poderá solicitar à Eneva uma quantidade de até 1,07 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia e terá exclusividade no fornecimento do gás necessário para atendimento aos despachos da usina.
O suprimento será realizado a partir de gás natural liquefeito trazido da unidade flutuante de armazenamento e regaseificação que a Eneva possui no Sergipe, com capacidade de até 21 milhões de metros cúbicos por dia.
Segundo a empresa, esse é o primeiro contrato de venda de gás flexível de longo prazo para um cliente termelétrico entre companhias privadas no Brasil.
BTG (BPAC11) aumenta participação na Eneva (ENEV3) e chega a 37%
O BTG Pactual (BPAC11) segue aumentando sua participação na Eneva (ENEV3). Agora, o banco já detém 37% dos papéis da geradora de energia.
O Partners Alpha — um veículo de investimento que pertence à partnership que controla o BTG Pactual (BPAC11) — declarou nesta segunda-feira (10) que elevou sua participação na Eneva de 10% para 15% do capital.
Além desses 15% do Partners Alpha, o BTG detém outros 22% do capital através de um investimento direto do banco, totalizando agora 37% dos papéis.
Essa nova posição ainda deixa o banco com uma posição inferior à do bloco formado pela Cambuhy com as gestoras Dynamo, Atmos e Velt, que juntos possuem 40% da empresa.
A elevação da participação do BTG e a montagem de posição de outros fundos têm diminuído o free float da Eneva. Segundo informações do “Brazil Journal”, a Sharp Capital e Gávea Investimentos já possuem 4% do capital cada uma.