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Eneva (ENEV3): Itaú BBA eleva recomendação de venda para neutra

O Itaú BBA elevou o preço-alvo da Eneva para R$ 17,30

As ações da Eneva (ENEV3) tiveram sua recomendação de venda elevada para neutra pelo Itaú BBA (ITUB4). Além disso, o banco elevou o preço-alvo da companhia de R$ 16,80 para R$ 17,30.

Em relatório, o banco disse acreditar que a Eneva exportará energia para a Argentina nos próximos anos, reduzindo a sensibilidade do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) às mudanças de boa para má hidrologia de ano para ano.

“Esperamos revisões para cima dos lucros assim que este ponto ficar claro para o mercado”, pontuaram os analistas do BBA.

O Itaú BBA ainda aponta que as ações da companhia caíram 25% nos últimos 12 meses, respondendo a um resultado misto no último leilão de capacidade térmica.

“Neste relatório, destacamos que a recente fraqueza da ação abre uma janela de oportunidade única para uma das melhores alocadoras de capital de nossa cobertura. Seguimos otimistas quanto às chances da Eneva contratar Parnaíba I e III no próximo leilão de capacidade de reserva, dado o seu baixo custo operacional, o que a coloca numa posição posição competitiva única”, acrescentaram os analistas.

Eneva (ENEV3): Itaú (ITUB4) compra 15,02% das ações de subsidiária

Em junho, a Eneva (ENEV3) revelou que o Itaú Unibanco (ITUB4) realizou um acordo de investimento na Eneva III, no valor de R$ 1 bilhão, através da subscrição e integralização de ações preferenciais com direito de voto restrito de emissão da Eneva III.

Com a operação, o banco brasileiro passou a ser o titular da totalidade das ações preferenciais de emissão da Eneva III, que representam 15,02% do seu capital social total.

Como fruto de uma reorganização societária envolvendo a Eneva III e a Companhia, consumada em 13 de junho de 2023, a Eneva III tornou-se titular de 100% do capital social da Parnaíba Geração e Comercialização de Energia S.A. e da Parnaíba II Geração de Energia que, em conjunto, contemplam todas as seis usinas termelétricas do Complexo Parnaíba 1.

Segundo a Eneva, o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou o acordo com o Itaú sem quaisquer ressalvas.