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Epic Games: criadora de ‘Fortnite’ promove demissão em massa

A companhia vai demitir 830 funcionários, o equivalente a 16% da sua força de trabalho

Devido a uma crise nas contas, a criadora de ‘Fortnite’, um dos jogos eletrônicos mais conhecidos do mundo, a Epic Games vai promover uma demissão em massa.

A companhia vai demitir 830 funcionários, o equivalente a 16% da sua força de trabalho, em redução de custos por conta de problemas financeiros. O corte foi anunciado em um e-mail enviado por Tim Sweeney, diretor-presidente da Epic Games, aos funcionários e depois compartilhado nas redes sociais da companhia que tem capital fechado.

A empresa também vai vender a plataforma de música Bandcamp para a licenciadora Songtradr e realizar cisão da agência de conteúdo digital e anúncios SuperAwesome. O valor das operações não foi divulgado.

As informações são da Bloomberg.

Epic Games compra plataforma de música independente

No ano passado, a gigante dos jogos eletrônicos Epic Games comprou a plataforma de músicas independentes Bandcamp. A aquisição ocorre no momento em que a indústria de streaming musical revê seus formatos de monetização e relacionamento com artistas.

O anúncio feito no blog da Epic Games mostrou que a aquisição não vai comprometer as operações da Bandcamp, que permanece “operando como um mercado autônomo e comunidade musical”.

Com a fusão, a plataforma digital vai contar com a estrutura em tecnologia da Epic para se crescer internacionalmente e desenvolver novas funcionalidades. O co-fundador e CEO da Bandcamp, Ethan Diamond, segue na liderança da empresa.

“Encontramos um parceiro que acredita tão profundamente quanto nós que o futuro da música, e da própria arte, depende da criação de comunidades equitativas e inclusivas como aquela que nossos fãs e artistas têm ajudado a construir”, afirmou Diamond.

O executivo disse ainda que mesmo com a compra da empresa, músicos e usuários não vão afetados. “Você ainda terá o mesmo controle sobre como você oferece sua música”.

Com a aquisição, a indústria musical pôde observar o crescimento de plataformas de distribuição alternativas aos modelos de streaming tradicionais, como Spotify e YouTube Music, que oferecem pouco controle e baixas receitas aos seus artistas.