As ações da Equatorial (EQTL3) tiveram seu preço-alvo elevado de R$ 36,00 para R$ 38,00 pelo banco Citi. Além disso, o banco norte-americano reiterou sua recomendação de compra para os papéis da companhia de energia.
Em relatório, os analistas Antonio Junqueira e Guilherme Bosso escreveram que o resultado da Equatorial neste ano será beneficiado por uma melhor perspectiva nas receitas anuais permitidas no segmento de transmissão.
Segundo o Citi, o custo de capital regulatório (WACC) está em 7% atualmente, o que não parece ideal, vendo espaço para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mudar a metodologia em 2026.
Na última sexta-feira (8), as ações da Equatorial subiram 1,46%, cotadas a R$ 31,15.
Irani (RANI3): Citi recomenda compra
As ações da Irani (RANI3) receberam recomendação de compra do Citi. Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 14,00 para a empresa de celulose.
Em relatório, os analistas do Citi escreveram que as tendências estruturais continuarão favorecendo o desempenho superior da Irani em relação à economia doméstica no médio prazo.
Com isso, o banco norte-americano acabou destacando o crescimento do comércio eletrônico e o aumento da conscientização sobre sustentabilidade (plástico para fibras).
Apesar do recente desempenho positivo, os analistas da casa ainda enxergam um potencial de valorização adicional para a ação, visto que os resultados de sua Plataforma Gaia começarão a aparecer nos próximos anos.
A plataforma está dividida em dez frentes, das quais as mais relevantes já foram concluídas fisicamente e estão começando a ser implementadas.
Além disso, o Citi também apontou que a Irani está bem posicionada no mercado doméstico devido à sua produção integrada de papel de fibra longa e papel reciclado para papel kraft, além de sua conversão para embalagens de papelão ondulado.
“A empresa possui uma base diversificada de clientes em ambos os segmentos, com um foco de nicho no primeiro – como sendo o principal fornecedor de papel da Bagkraft para embalagens de entrega e tendo uma maior exposição ao segmento de alimentos (77% contra 64% em média) no segundo, o que proporciona resiliência de volumes em ciclos econômicos adversos”, explicou o Citi.