A diretoria da Equatorial (EQTL3) realizou a venda de ações totalizando R$ 12,479 milhões no mês de novembro, conforme documento divulgado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A movimentação envolveu 366.000 ações, correspondendo a 5% do saldo total de ações da diretoria. Com essa transação, a diretoria da empresa de energia agora possui 6,7 milhões de ações.
O documento foi divulgado em conformidade com a Resolução 358 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A norma exige que pessoas vinculadas às diretorias e aos conselhos das empresas listadas divulguem as movimentações relacionadas à compra e venda de ações das empresas para as quais trabalham ou possuem controle.
Equatorial (EQTL3) vende transmissora Intesa por até R$ 714 mi
A Equatorial (EQTL3) anunciou ao mercado no início de novembro a alienação de 100% das ações representativas do capital social da Integração Transmissora de Energia (Intesa).
No projeto da Operação, o enterprise value poderá atingir até R$ 714 milhões. Esse montante considera um equity value de até R$ 396 milhões, com base na data de referência de 31 de dezembro de 2023.
Desse total, cerca de R$ 319 milhões serão pagos pela parte adquirente à Equatorial no momento do fechamento, enquanto o restante será destinado ao earn-out, cujo valor será atualizado pela variação do CDI a partir da Data-Base até suas respectivas conclusões.
Além disso, o enterprise value incorpora a dívida líquida de aproximadamente R$ 318 milhões, com base na data de referência de 30 de junho de 2023.
A Equatorial destaca que a “operação não representa a saída do grupo do segmento de transmissão, mas permite avançar na aceleração da sua trajetória de desalavancagem, adequando sua estrutura de capital a eventuais oportunidades nas avenidas de geração de valor em que atua”.
Os assessores escolhidos pela Equatorial para atuar na operação são o Banco BTG Pactual e o escritório Stocche Forbes.
Para concluir a operação da Equatorial, ainda é necessário o cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo, entre outras, a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa (CADE) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).