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Equatorial (EQTL3) firma acordo de investimento com Itaú (ITUB4), de R$ 1,3 bi

O banco agora detém uma participação de 25,79% no capital social total da subsidiária controlada da Equatorial

A Equatorial Energia (EQTL3) informou ao mercado a conclusão de um acordo de investimento com o Itaú (ITUB4). Conforme o acordo, o banco realizará um aporte financeiro superior a R$ 1,3 bilhão na subsidiária da holding, a Equatorial Distribuição.

Dessa maneira, o Itaú agora detém uma participação de 25,79% no capital social total da subsidiária controlada da Equatorial, por meio da titularidade de ações preferenciais das classes A, B e C.

Enquanto isso, a Equatorial mantém sua posição como controladora da empresa, uma vez que possui a totalidade das ações ordinárias da Equatorial Distribuição, representando uma participação de 74,21% no capital social da subsidiária.

Anteriormente, em março deste ano, o banco realizou um investimento de R$ 2,1 bilhões na companhia. Naquela ocasião, o Itaú já possuía uma participação de 9,85% no capital da holding, adquirida em 2019.

Equatorial (EQTL3) vende transmissora Intesa por até R$ 714 mi

Equatorial (EQTL3) anunciou ao mercado no início de novembro a alienação de 100% das ações representativas do capital social da Integração Transmissora de Energia (Intesa).

No projeto da Operação, o enterprise value poderá atingir até R$ 714 milhões. Esse montante considera um equity value de até R$ 396 milhões, com base na data de referência de 31 de dezembro de 2023. 

Desse total, cerca de R$ 319 milhões serão pagos pela parte adquirente à Equatorial no momento do fechamento, enquanto o restante será destinado ao earn-out, cujo valor será atualizado pela variação do CDI a partir da Data-Base até suas respectivas conclusões.

Além disso, o enterprise value incorpora a dívida líquida de aproximadamente R$ 318 milhões, com base na data de referência de 30 de junho de 2023.

A Equatorial destaca que a “operação não representa a saída do grupo do segmento de transmissão, mas permite avançar na aceleração da sua trajetória de desalavancagem, adequando sua estrutura de capital a eventuais oportunidades nas avenidas de geração de valor em que atua”.

Os assessores escolhidos pela Equatorial para atuar na operação são o Banco BTG Pactual e o escritório Stocche Forbes.

Para concluir a operação da Equatorial, ainda é necessário o cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo, entre outras, a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa (CADE) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).