Embora a Ramo esteja com projeções desanimadoras no período de curto prazo, mudando os olhares para uma perspectiva macro, analistas afirmam que o investidor deve se manter firme sobre a companhia ferroviária, que possui o preço-alvo a R$ 26 por ação em 12 meses.
A companhia responsável pelo transporte de 26% do volume de grãos exportados pelo Brasil, apresentou dados desalentadores em agosto e setembro, no qual os volumes registraram uma baixa de 17% comparado ao mesmo período em 2020.
Os profissionais que compõem a equipe research da Credit Suisse, Régis Cardoso e Henrique Simões, afirmam: “Volumes de transportes não devem ser recuperados em 2021, com o quarto trimestre reservando baixas ainda mais acentuadas à companhia. Contudo, tais efeitos cessam na próxima safra, já que a Conab espera aumento de 20% da área plantada no Brasil no 2° semestre de 2022″.
Segundo os especialistas, como na safra anterior, os volumes do Estado foram usados para suprir o consumo doméstico neste ano, é possível que as projeções de crescimento da produção agrícola favoreçam as exportações.