A dificuldade de mineração do Bitcoin foi reduzida em 28% neste sábado (4), a maior queda da história. A redução recorde está diretamente ligada às medidas restritivas chinesas sobre mineradores de criptomoedas no país.
A rede do bitcoin é ajustada, em ciclos de quinze dias, para equilibrar o nível de produção. Com a redução dos mineradores ativos, a competitividade caiu e, consequentemente, a dificuldade para minerar a moeda digital.
A saída dos mineradores da China criou uma lacuna no nível de hashrate – métrica de segurança chave do bitcoin -, uma vez que o país era responsável por 65% de todo o volume global. Enquanto esse espaço não for ocupado, mineradores no ocidente se beneficiam com a facilidade de extração.
“Todas as outras mineradoras que continuam a operar ganham uma quantidade proporcional de participação de mercado e, portanto, recompensas diárias em bloco”, disse Ben Gagnon, diretor de mineração da Bitfarms, em entrevista à Decrypt.
Ainda é incerto para onde os exilados da China irão. Lugares como América do Norte e El Salvador têm investido em espaço e energias baratas para atrair empresas de mineração.