Estrangeiros aportam quase R$ 500 milhões em um dia no mês

Com isso, o superávit da categoria no mês passou para R$ 858,5 milhões e, no ano, para R$ 13,41 bilhões

Os investidores estrangeiros aportaram R$ 466,6 milhões em recursos no segmento secundário da B3 em 2 de fevereiro. Com isso, o superávit da categoria no mês passou para R$ 858,5 milhões e, no ano, para R$ 13,41 bilhões.

Já o investidor institucional sacou R$ 901,1 milhões na ocasião. Com isso, o saldo mensal do grupo é negativo em R$ 742,5 milhões, e o déficit anual totaliza R$ 10,71 bilhões.

E o investidor individual aportou R$ 183 milhões no mesmo dia, levando seu superávit em fevereiro para R$ 643,2 milhões e o déficit em 2023 para R$ 1,15 bilhão. As informações são da B3. 

Brasil está atrativo para investidor estrangeiro, dizem analistas

Após bater recorde na Bolsa de valores brasileira em 2022, o investimento estrangeiro deve seguir tendência de alta e a entrada desse capital siga aumentando em 2023, como explica Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos.

“O investidor estrangeiro tem simpatia pelo presidente Lula. Ano passado batemos recorde de mais de R$ 100 bi na nossa bolsa. Nesse ano, já bateu R$ 7 bilhões já. E o motivo principal é esse. Se não acontecer uma catástrofe, devemos ver essa tendência continuar sim”, afirmou Cohen em entrevista ao BP Money.

No ano passado, a bolsa brasileira bateu recorde de recursos investidos por estrangeiros, no qual os não residentes aportaram R$ 100,8 bilhões no ano passado em ações no mercado secundário, maior valor desde 2016, quando a B3 passou a divulgar os dados.

Já em 2023, o apetite pelo risco no Brasil segue elevado. Os “gringos” ingressaram com mais de R$ 1 bilhão na B3 pelo terceiro dia consecutivo na semana passada, dando ritmo à bolsa brasileira. 

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile