O descontentamento externo com o mercado nacional talvez esteja perdendo força. No dia 21 de junho, os investidores estrangeiros injetaram R$ 1,43 bilhão em recursos no mercado secundário da B3, coincidindo com um aumento de 0,74% no Ibovespa.
Isso resultou em um déficit mensal nessa categoria de R$ 5,12 bilhões e um saldo negativo acumulado no ano de R$ 41,01 bilhões.
Ao mesmo tempo, os investidores institucionais retiraram R$ 1,09 bilhão no mesmo dia. A retirada contribuiu para um superávit mensal total de R$ 105,6 milhões e um superávit anual de R$ 3,23 bilhões.
Por outro lado, os investidores individuais adicionaram R$ 204,3 milhões nessa data, aumentando o superávit de junho para R$ 3,22 bilhões e o superávit de 2024 para R$ 22,41 bilhões, conforme dados divulgados pela B3.
B3: estrangeiros retiram quase tudo que investiram em 2023
A B3 (B3SA3) anunciou, no último dia 18, a alteração do valor por ação dos dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) aprovados em 13 de junho.
Os valores foram ajustados de R$ 0,03466368 para R$ 0,03480117 por ação.
Os valores atribuídos ao pagamento de juros sobre capital próprio também foram revisados, passando de R$ 0,05108332 para R$ 0,05128593 por ação (valor líquido ajustado de R$ 0,04342082 para R$ 0,04359304).
O pagamento será realizado em 5 de julho de 2024.
A “data com” foi nesta terça-feira, 18 de junho, e as ações passarão a ser negociadas na condição “ex” proventos a partir de 19 de junho de 2024.
Segundo o JPMorgan, a Bolsa brasileira – B3 – segue com perspectiva positiva, mesmo com o fim das apostas em possíveis cortes adicionais na Selic (taxa básica de juros) pelo BC (Banco Central).
“Mantemos a recomendação de compra para a bolsa no Brasil”, afirmou a chefe de estratégia para ações do JPMorgan no Brasil, Emy Shayo, em apuração da “Bloomberg”.
Até o momento, o Ibovespa, índice acionário da B3, acumula queda de 10% no ano, um dos piores resultados entre as Bolsas globais.