O investidores estrangeiros injetaram R$ 262 milhões no segmento secundário da B3, na sexta-feira (12), que compreende ações já listadas, enquanto o Ibovespa avançou 0,38%.
Com isso, o saldo positivo mensal para essa categoria atingiu R$ 1,97 bilhão, enquanto o saldo negativo acumulado no ano chegou a R$ 34,59 bilhões.
Por outro lado, os investidores institucionais retiraram R$ 196 milhões na segunda-feira, resultando em um déficit mensal de R$ 2,08 bilhões e um déficit anual de R$ 6,85 bilhões.
No mesmo dia, os investidores individuais retiraram R$ 96 milhões, fazendo com que o déficit de agosto alcançasse R$ 180,8 milhões e o superávit total de 2024 chegasse a R$ 22,88 bilhões. Esses dados foram divulgados pela B3.
Estrangeiros voltam a alocar no Ibovespa em julho
Após um período de saques significativos no primeiro semestre, investidores estrangeiros aportaram um total líquido de R$ 3,55 bilhões na bolsa brasileira em julho, conforme dados da B3.
Esse foi o primeiro mês do ano com superávit no fluxo de capital estrangeiro no mercado secundário, ou seja, em ações já negociadas.
Apesar dessa entrada, o saldo anual permanece amplamente negativo, com um déficit de R$ 36,57 bilhões.
As expectativas de que o Federal Reserve (Fed) pudesse iniciar cortes nas taxas de juros em setembro impulsionaram esse movimento em julho, um cenário quase confirmado pelo presidente do Fed, Jerome Powell, em 31 de julho.
Na última sexta-feira (2), após a divulgação de dados econômicos mais fracos do que o esperado, incluindo o relatório de empregos de julho, a probabilidade de uma redução de 0,5 ponto percentual nas taxas de juros em setembro aumentou significativamente.
Na última quarta-feira (31), dia da reunião do Fed, que sinalizou uma possível redução dos juros em setembro, os investidores estrangeiros injetaram R$ 93,9 milhões na bolsa brasileira, contribuindo para uma alta de 1,20% no Ibovespa.