Déficit mensal em R$ 1,9 bi

Estrangeiros aportam R$ 531 milhões na B3 em 28 de outubro

O déficit mensal dos investidores estrangeiros ficou em R$ 1,9 bilhão

Foto: Canva
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Os investidores estrangeiros injetaram R$ 531 milhões no segmento secundário da B3, que envolve ações já listadas. Nesse dia, o Ibovespa teve alta de 1,02%.

Com esse aporte, o déficit mensal dos investidores estrangeiros ficou em R$ 1,9 bilhão, enquanto o saldo negativo acumulado no ano chegou a R$ 30 bilhões.

Por outro lado, os investidores institucionais retiraram R$ 198,3 milhões no mesmo dia, o que levou o déficit mensal dessa categoria a R$ 2 bilhões e o acumulado anual a R$ 24,7 bilhões.

Já os investidores individuais sacaram R$ 374,9 milhões, mas ainda assim registraram superávit de R$ 1,7 bilhão em outubro e de R$ 23,5 bilhões no acumulado de 2024. Os dados foram divulgados pela B3 nesta quarta-feira (30).

Haddad: ‘grau de investimento’ freia estrangeiro de investir no Brasil

O ministro da FazendaFernando Haddad (PT), declarou nesta segunda-feira (23), em uma mesa redonda com investidores estrangeiros, que o fato de o Brasil ter perdido, em 2015, o status de grau de investimento (investment grade) em seu rating soberano — o nível máximo de confiança na capacidade de pagamento do país — ainda é uma barreira.

A afirmação foi feita enquanto Haddad apresentava o Plano de Transformação Ecológica, que ele capitaneou, e suas oportunidades para investimento privado.

“As pessoas se animam porque estamos muito na vanguarda desses assuntos [ambientais e de sustentabilidade]”, disse o ministro, de acordo com o Valor.

Haddad acrescentou ainda que ouviu de alguns investidores que é preciso realizar uma diversificação geográfica na cesta de ativos, o que daria ao Brasil uma oportunidade de chamar a atenção. “Se você vai dividir os seus ovos em várias cestas, um deles falou, a cesta brasileira se apresenta como uma das melhores”, afirmou.

O ministro também destacou que houve perguntas relacionadas às oportunidades para o setor privado. Ele respondeu que praticamente todo o Plano de Transformação Ecológica implica em parcerias público-privadas. “Não há investimentos públicos puros nesse plano. Até o investimento em ciência e inovação está sendo feito com o setor privado”, explicou.

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