No mês passado, o Copom (Comitê de Política Monetária) elevou a Selic (taxa básica de juros) para 10,75% ao ano, dando início a um novo ciclo de alta de juros no Brasil. O cenário beneficia os investidores de renda fixa, seja por meio de investimentos diretos em papéis dessa categoria ou por meio de ETFs.
Mesmo que pouco explorados no mercado financeiro, os ETFs de renda fixa permitem que investidores diversifiquem o portfólio de maneira eficiente. Assim, em vez de selecionar um conjunto de títulos de renda fixa para investir, esses fundos possibilitam o investimento em uma cesta de diferentes ativos por meio da compra de uma única cota.
No contexto atual, com a perspectiva da Selic alcançando 11,25% ao final de 2025, como apontou o último Boletim Focus, os títulos de renda fixa podem proporcionar rentabilidades consideráveis.
“Com as taxas em patamares historicamente altos, o investidor pode capturar esses rendimentos elevados”, afirmou Raquel Zucchi Silveira, head de research da Investo, conforme destacou o “Suno”.
Banco Safra lançou dois ETFs
O Banco Safra vai lançou dois ETFs (fundos de índices) na Bolsa de Valores brasileira, a B3, no início de outubro.
Os novos ETFs do Safra, o Safra ETF Ibovespa Estatais SPUB11 e Safra ETF Ibovespa Empresas Privadas SPVT11, permitem aos investidores acessarem recortes temáticos do Ibovespa, através de duas carteiras compostas exclusivamente por ações de empresas estatais e outra com empresas privadas.
Os dois ETFs estarão disponíveis ao investidor geral com preço inicial a partir de R$ 50,00 e facilidade para negociação através das corretoras de valores.
Através de nota, o Safra pontuou que os novos fundos têm como objetivo serem os indicadores de desempenho das ações de maior representatividade, mais negociadas, que possuem controle acionário estatal ou privado e que sejam listadas na Bolsa.
Os novos ETFs possuem os seguintes códigos de negociação: empresas estatais (SPUB11) e empresas privadas (SPVT11).