O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, está avaliando a possibilidade de concluir acordos de armas adicionais para Israel, totalizando mais de US$ 1 bilhão.
Os acordos incluiriam munições para tanques, veículos militares e morteiros. As fontes da administração divulgaram essas informações em meio a um renovado interesse no uso de armas americanas durante o conflito na Faixa de Gaza.
A transferência de armas proposta, que seria um adicional em relação ao apoio militar já atualmente no Congresso, representaria o maior envio de armamentos para Israel desde a invasão em Gaza em resposta ao ataque do Hamas, que resultou na morte de 1.200 pessoas, a maioria civis, em 7 de outubro.
Vendas dos EUA
As vendas também marcarão o primeiro envio de armas desde que o Irã lançou um ataque direto sem precedentes com mísseis e drones sobre o território israelense no fim de semana, em retaliação pela morte de um importante general iraniano na Síria em 1º de abril.
Israel respondeu com um ataque na quinta-feira (18), aparentemente limitado, após a pressão dos EUA para evitar uma escalada adicional no conflito.
Conflito entre Irã e Israel não deve escalar, diz analista
O mercado amanheceu com a notícia de que Israel teria atacado o Irã na noite de quinta-feira (18). Como consequência, as bolsas reagiram com queda, ditando o tom dos investidores, mas mesmo com as tensões geopolíticas, analistas apontam que os conflitos não devem se estender.
“A relação entre os dois países, Irã e Israel, nunca foi boa. Na verdade, eles estão sempre meio que em pé de guerra. Inclusive, a indústria atômica do Irã existe muito com essa premissa de querer atacar Israel”, explicou Pedro Tiezzi, especialista em alocação de recursos da SNV Investimentos.
Contudo, ele pontua que, embora o ato atípico, que também chamou de “pífio”, tenha abalado as bolsas globais, o conflito não “deve ter grandes escaladas”.