EUA deve intervir militarmente caso a China invada Taiwan

Em visita ao continente asiático, o presidente Joe Biden ressaltou o apoio dos EUA a Taiwan

O presidente dos EUA, Joe Biden, declarou nesta segunda-feira (23) que Washington iria intervir militarmente caso a China decidisse invadir Taiwan.

O democrata afirmou que uma escalada militar por parte de Pequim contra Taiwan seria considerada uma ação similar a da Rússia contra a Ucrânia. Contudo, Washington não se envolveu ativamente no Leste Europeu, mas enviou bilhões de dólares em ajuda militar e aplicou diversas sanções econômicas contra Moscou.

De acordo com Biden, o “mundo precisa deixar claro que caso a China tente tomar Taiwan à força, esse tipo de ação resultará numa desaprovação de longo prazo pelo resto da comunidade”.

“Ninguém deve subestimar a firme determinação, firme disposição e forte capacidade do povo chines de defender a soberania nacional e a integridade territorial”, declarou o porta-voz do ministério do Exterior da China, Wang Wenbin.

A China considera que Taiwan é parte de seu território. Já o governo de Taiwan se declara uma república independente, com constituição, forças armadas e eleições democráticas.

EUA anunciam acordo de cooperação com países asiáticos

O presidente Joe Biden realizou a sua primeira viagem à Ásia desde que assumiu o cargo. O mandatário norte-americano desembarcou no Japão no último domingo (22). Antes, Biden fez uma visita à Coreia do Sul. O mandatário norte-americano desembarcou no Japão no último domingo (22). Antes, Biden fez uma visita à Coreia do Sul. Ele deve se reunir também com o novo primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese.

O democrata apresentou uma iniciativa de comércio regional chamado Marco Econômico para a Prosperidade no Indo-Pacífico. O novo acordo inclui 12 países e visa diminuir a influência da China na região.

O presidente dos EUA também afirmou que está “preparado” para um teste nuclear por parte da Coreia do Norte. “Se a Coreia do Norte agir, estaremos preparados para responder. Se eles não agirem, existe uma oportunidade, como dissemos antes, de voltar a mesa”, declarou a Casa Branca em comunicado.