Câmbio

EUA: dólar tem melhor desempenho do ano no G10

A libra esterlina e o euro seguiram logo atrás, enquanto o iene japonês teve o pior desempenho

Foto: Pexels
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O dólar dos EUA segue com o melhor desempenho no G10 em 2024, mesmo expressando queda em maio. Ao passo que o iene do Japão foi a moeda mais fraca, o que pode ter relação com a divergência da política monetária global, segundo estrategistas de câmbio do BofA (Bank of AMerica Securities).

“Os dados sólidos dos EUA levaram a uma reavaliação massiva [da postura] do Fed, de sete cortes [de juros] no início do ano para menos de dois”, disse a equipe do BofA.

“A maioria dos outros bancos centrais, incluindo o BCE e o BoE, também passou por uma reavaliação de expectativas, mas [os BCs] ainda estão precificados para começar a cortar os juros mais cedo do que o Fed”, completou.

Mesmo diante da diferença na postura da política monetária, além da queda da inflação, depois do dólar norte-americano a libra esterlina e o euro foram as moedas com melhores desempenhos na lista do G10. Os dados econômicos surpreenderam positivamente, afirmou o BofA.

Para os economistas da instituição, o primeiro corte do juros decidido pelo Fed (Federal Reserve), deve ocorrer em dezembro.

EUA: quedas de ‘techs’ pode ser próximo revés para ações, diz BofA

Estrategistas do BofA (Bank of America) apontaram que os investidores que esperam que os gigantes da tecnologia continuarão a dar força ao rali de papéis nas bolsas de Nova York, nos EUA, poderão passar por uma situação difícil.

Segundo os analistas do BofA, as dificuldades devem surgir quando outros setores dos EUA começarem a se recuperar.

A forte performance de ações de valor (“value”) em relação às ações de crescimento (“growth”, como as de tecnologia), ao passo que a amplitude do mercado melhora, pode ser uma “negociação dolorosa” para o mercado, de acordo com o banco.

Além disso, outros possíveis pontos sensíveis no horizonte podem ser a queda nos papéis norte-americanos e a elevação nos spreads de títulos com grau de investimento.

Os estrategistas também assumiram uma postura mais neutra em relação à recuperação que alavancou o índice S&P 500 para um recorde este ano, após apresentarem certo pessimismo em 2023.

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