Mercado de trabalho americano

EUA: pedidos de auxílio desemprego caem para 215 mil semana

Consenso LSEG de analistas estimava 220 mil pedidos na semana

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EUA / Foto: Freepik

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caiu em 8 mil, totalizando 215 mil solicitações na semana encerrada em 18 de maio, conforme pesquisa divulgada nesta quinta-feira (23) pelo Departamento do Trabalho do país.

O dado ficou abaixo das expectativas do consenso de analistas da LSEG, que estimavam 220 mil pedidos na semana.

A média móvel de quatro semanas nos EUA foi de 219.750, um aumento de 1.750 em relação à média revisada da semana anterior, que subiu de 217.750 para 218.000.

A taxa antecipada de desemprego segurado ajustada sazonalmente permaneceu inalterada em 1,2% na semana encerrada em 11 de maio. Esse cálculo é apresentado com uma semana de defasagem em relação aos dados gerais.

O número total de desempregados segurados durante a semana encerrada em 11 de maio foi de 1,794 milhão, um aumento de 8 mil em relação ao nível revisado da semana anterior, que passou de 1,794 milhão para 1,786 milhão.

EUA: reguladores bancários devem forcar em riscos mais críticos

Na avaliação da diretora do Fed (Federal Reserve), Michelle Bowman, divulgada na sexta-feira (18), a turbulência ocorrida nos EUA ilustra que supervisores e instituições financeiras devem se concentrar em questões essenciais – como risco de crédito, taxa de juros e liquidez.

Na convenção anual da Pennsylvania Bankers Association, a diretora solicitou que os agentes de mercado participem das consultas sobre propostas de regulação bancária. O tema está sendo debatido nos EUA.

Ela reconheceu que reguladores podem acabar perdendo de vista os principais riscos que devem ser abordados. Bowman disse que as autoridades podem focar em questões que não representam uma ameaça direta ao sistema financeiro, como alterações climáticas.

“Nossas ações recentes sugerem que esse pode ser o caso, e que tomamos medidas que poderiam desviar o foco da administração de bancos de riscos importantes e fundamentais”, disse a dirigente, de acordo com o “Suno”.

“Preocupa-me o fato de que concentrar nossos esforços de reforma regulatória em questões como mudanças climáticas só servirá para distrair ainda mais a administração e os supervisores dos bancos”, acrescentou.