Visão do presidente

EUA: reação do mercado a riscos de recessão é “extremada”, diz CEO do Bradesco

Noronha comentou ainda que o Bradesco vai entregar neste ano lucro acima do resultado implícito no "guidance" do banco

Bradesco
Bradesco / Foto: Divulgação

O presidente-executivo do Bradesco (BBDC4), Marcelo Noronha, declarou que considera “exagerada” a reação dos mercados internacionais nesta segunda-feira (5) em relação aos riscos de recessão nos EUA, em meio à queda nas bolsas de valores e ao forte avanço do dólar.

“A reação dos mercados é absolutamente extremada”, afirmou o executivo durante entrevista sobre os resultados do Bradesco no segundo trimestre, divulgados mais cedo.

Noronha também mencionou que o Bradesco alcançará neste ano um lucro superior ao resultado previsto no “guidance” do banco e que a instituição continuará aumentando sua rentabilidade “passo a passo”.

Bradesco (BBDC4): lucro avança 12% no 2TRI24, a R$ 4,716 bi

Bradesco (BBDC4) reportou um lucro líquido de R$ 4,716 no segundo trimestre de 2024, alta de 12% em comparação ao trimestre anterior e de 4,4% na comparação anual.

O lucro contábil do Bradesco também ficou em R$ 4,716 bilhões entre abril e junho, com alta de 12,0% na margem e de 4,4% ante igual intervalo do ano anterior.

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O banco contabilizou margem financeira bruta de R$ 15,580 bilhões no segundo trimestre, com alta de 2,8% ante o trimestre anterior e recuo de 5,9% em 12 meses.

As PDD (despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos) ficaram em R$ 7,290 bilhões, com queda de 6,7% ante o trimestre anterior e 29,3% em 12 meses.

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias atingiram R$ 9,317 bilhões, com alta de 5,1% no trimestre e de 6,4% em 12 meses. O resultado de seguros ficou em R$ 4,644 bilhões, com avanço de 16,2% e queda de 4,1%. Já as despesas gerais totalizaram R$ 14,446 bilhões, com aumento de 8,3% no trimestre e de 10,6% em 12 meses.

O ROE (retorno sobre o patrimônio) ficou em 10,8% no segundo trimestre, ante 10,2% no primeiro trimestre e 10,9% no segundo trimestre do ano passado. O índice de Basileia ficou em 15,2%, de 15,4% e 15,5%, na mesma base de comparação.