O Senado dos EUA aprovou, nesta quinta-feira (1), o aumento do teto da dívida e o corte dos gastos orçamentários do país. O acordo bipartidário será enviado agora para o presidente Joe Biden, a tempo de virar lei antes da segunda-feira (5), data estimada pelo Departamento do Tesouro para o governo ficar sem dinheiro para honrar todos os compromissos, caso o teto da dívida não tivesse um acordo.
Chuck Schumer, líder da maioria no Senado, destaca que a aprovação do projeto evita a inadimplência e traz alívio para a América. As consequências do calote seriam catastróficas, podendo levar a outra recessão e impactar milhões de famílias americanas. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.
O texto foi aprovado no fim da noite de quinta por 63 votos a 36, o que reflete o apoio de democratas e republicanos. O pacote foi negociado entre Biden e o presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy.
EUA: Câmara aprova Projeto do Teto da Dívida
A Câmara dos deputados dos EUA aprovou, na noite de quarta-feira (31), um projeto de lei que busca suspender o teto da dívida do governo americano, atualmente em US$ 31,4 trilhões, por um período de 2 anos.
O projeto obteve 314 votos favoráveis e 117 contrários, após um acordo entre Biden e líderes do Partido Republicano, que faz oposição ao governo. Agora, o texto será encaminhado para o Senado. No entanto, vale ressaltar que 71 deputados republicanos e 46 democratas rejeitaram a proposta. Na Câmara dos Estados Unidos, os republicanos possuem maioria, com 222 deputados, em comparação com os 213 democratas. O acordo com Biden foi costurado pelo presidente da Casa, Kevin McCarthy, que pertence ao Partido Republicano.
“Esse acordo é uma boa notícia para o povo americano e para a economia do nosso país”, comemorou Biden depois do fim da votação, em nota divulgada pela Casa Branca. “Peço ao Senado que aprove o projeto o mais rápido possível para que eu possa sancioná-lo.”
A lei aprovada, que evita um calote do governo, estabelece a suspensão temporária do teto da dívida até 1º de janeiro de 2025. É importante destacar que os EUA terão eleições presidenciais em novembro de 2024, e espera-se que Joe Biden seja candidato a um segundo mandato.