O VIX, índice de volatilidade que serve como um tipo de “termômetro do medo” em Wall Street, onde operam as principais Bolsas dos EUA, saltou ao seu maior patamar desde outubro de 2023. Isto devido a crescente preocupação com um ataque do Irã contra Israel nas próximas horas.
Esse possível ataque poderia expandir o conflito que já corre no Oriente Médio, indo além da faixa de Gaza. Na máxima da sessão desta sexta-feira (12), VIX chegou a 18,78 pontos, um pico não visto desde 31 de outubro de 2023, de acordo com o “Broadcast”.
Por volta das 14h34 (horário de Brasília), o S&P 500 VIX (VIX) operava com salta de 28,37%, a US$ 19,14.
Israel X Irã: tensão cresce nos EUA com possível ataque iminente
Fontes próximas ao governo de Israel alertam para a iminência de um ataque direto do Irã, tanto no sul quanto no norte de Israel, nas próximas 24 a 48 horas. As informações pertencem ao diário americano The Wall Street Journal.
Fontes ligadas à liderança iraniana afirmam que, embora os planos estejam em discussão, nenhuma decisão final foi tomada.
A escalada de tensões teve início após o ataque israelense em Damasco, na Síria, na semana passada, que resultou na morte de importantes autoridades militares iranianas.
Em resposta, o Irã ameaçou retaliar publicamente e agora os relatórios de inteligência dos EUA indicam a possibilidade de um ataque retaliatório iraniano dentro de dias, possivelmente em solo israelense.
Diante desse cenário tenso, a embaixada americana em Israel emitiu restrições de viagem para funcionários do governo dos EUA e suas famílias.
Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu reforçou o compromisso de responder a qualquer ataque direto ao país.
Enquanto isso, o Irã considera diversas opções para atacar interesses israelenses, incluindo um possível ataque direto com mísseis sofisticados.
No entanto, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ainda está avaliando os riscos políticos e não tomou uma decisão final sobre os planos de ataque.
A situação continua a evoluir rapidamente e todas as partes envolvidas estão em alerta máximo diante da possibilidade iminente de um conflito armado.