Evergrande: gigante chinesa pede proteção contra falência nos EUA

A companhia é a segunda maior empresa imobiliária da China em vendas.

A Grupo Evergrande, gigante chinesa da construção, solicitou um pedido de proteção contra falência, o conhecido “Capítulo 15”, em Nova York nesta quinta-feira (17). A companhia é a segunda maior empresa imobiliária da China em vendas.

O Capítulo 15 da lei das falências americanas é destinado a proteger os ativos da empresa nos EUA e lidar com os processos de recuperação judicial internacionais, originados em outros países. As informações são do Bloomberg Línea.

A petição do Capítulo 15 da construtora residencial chinesa faz referência a procedimentos de reestruturação em Hong Kong e nas Ilhas Cayman. Sua unidade Scenery Journey também entrou com pedido de proteção do Capítulo 15, junto com a afiliada Tianji Holdings.

Acordos internacionais de reestruturação de dívidas às vezes exigem a entrada pelo Capítulo 15 durante a finalização de uma transação.

A Evergrande trabalha há meses para concluir um plano de reestruturação de dívida offshore. A empresa divulgou em abril que ainda não tinha o nível de suporte necessário dos credores para implementar o plano. Em julho, recebeu autorização judicial para realizar votações sobre o acordo. As reuniões estão marcadas para o final deste mês.

A companhia entrou em default pela primeira vez em um título em dólar em dezembro de 2021, após meses de incerteza sobre suas finanças. As dificuldades da empresa ajudaram a desencadear a onda inicial de preocupações sobre o setor imobiliário da China, que continua crescendo.

Ibovespa fecha em queda pela 13ª vez seguida; dólar cai

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou a quinta-feira (17) em queda de 0,53%, aos 114.982 pontos. Essa foi a décima terceira queda seguida do índice no mês de agosto, recorde histórico. Já o dólar caiu 0,10%, cotado a R$ 4,98.

No cenário local e internacional, os investidores seguiram repercutindo a divulgação da ata da última reunião do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano).

De acordo com o documento “a maioria dos participantes continuou a ver riscos significativos de alta para a inflação, o que pode exigir mais aperto da política monetária”, sinalizando que os preços ainda estão em níveis elevados.

Além disso, os investidores seguiram na expectativa por novas medidas do governo chinês para estimular a segunda maior economia do mundo.

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