Elogios

Febraban: Mandato de Galípolo no BC é “muito promissor”

O presidente da Febraban considerou o mandato de Galípolo à frente do BC "muito promissor" e desejou "sucesso" em sua gestão.

Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do BC Febraban
Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do BC / Foto: Divulgação

O presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, elogiou nesta terça-feira (8) a aprovação do economista Gabriel Galípolo, de 42 anos, como o novo presidente do Banco Central (BC). A votação no Senado resultou em 66 votos a favor e 5 contra, realizada de forma secreta.

Sidney considerou o mandato de Galípolo à frente do BC “muito promissor” e desejou “sucesso” em sua gestão. O presidente da Febraban também destacou que o atual chefe da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, está conduzindo a transição de maneira “serena e institucional”.

Anteriormente, Galípolo foi sabatinado e aprovado por unanimidade na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). Ele, que atualmente ocupa o cargo de diretor de Política Monetária do BC, assumirá a presidência da autarquia a partir de 1º de janeiro de 2025.

Febraban estuda força-tarefa para medir impactos das bets 

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) está avaliando a possibilidade de sugerir ao governo a formação de uma força-tarefa para analisar os efeitos das apostas virtuais na renda das famílias brasileiras. Esse grupo incluiria representantes do governo, do setor produtivo e das instituições financeiras.

“Estamos cogitando propor ao governo a criação de uma força-tarefa multigovernamental, multissetorial para aprofundar os impactos da atividade das bets no Brasil. É importante que se tenha um diagnóstico preciso”, disse o presidente da Febraban, Isaac Sidney, que se reuniu nesta quarta-feira (2) com o ministro da FazendaFernando Haddad.

“Essa força-tarefa poderia, para além do Ministério da Fazenda, contemplar outros órgãos governamentais que cuidam da defesa do consumidor, da prevenção à lavagem de dinheiro e de benefícios sociais, como Bolsa Família”, completou Sidney.

Focado em debater o impacto do endividamento causado por apostas eletrônicas e jogos de azar online, o encontro terminou sem um desfecho claro. De acordo com o presidente da Febraban, nenhuma decisão foi definida durante a reunião, e a entidade ressaltou que seu papel não inclui a formulação de políticas públicas.