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Fiagro: norma com ‘multimercado’ deve sair em outubro, diz CVM

Foto: Pexels

A regulação definitiva dos Fiagros (Fundos de Investimentos nas Cadeias Produtivas Agroindustriais), que possibilitará que um único fundo invista em diferentes tipos de ativos, criando uma espécie de “Fiagro multimercado”, deve sair até outubro. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (28) pelo superintendente de securitização e agronegócio da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Bruno Gomes.

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“A regulamentação nova do Fiagro vai permitir que os fundos façam tudo o que a lei prevê: certificados de recebíveis, imóveis, participação em empresas, tudo em um único fundo”, afirmou ele, de acordo com o “InfoMoney”.

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As afirmações foram feitas durante um painel no GAF (Global Agrobusiness Festival), evento de agronegócio promovido pela Datagro e patrocinado pela XP, que ocorre no Allianz Parque, em São Paulo (SP).

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As normas que deverão reger o novo tipo de fundo, que unificará características dos Fiagro-FIP, Fiagro-FII e Fiagro-FIDC atuais, tiveram consulta pública encerrada no início de 2024.

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Gomes pontuou que outro pilar do texto será o da sustentabilidade, com o “Fiagro multimercado” estreando também o “Fiagro de baixo carbono”.

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No momento, tramita no Congresso um projeto de lei que propõe a criação do CRAM (Certificado de Recebíveis Ambientais), que será lastreado em créditos de carbono.

Fiagros: captação avança em maio e preços agrícolas pressionam fundos

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Os depósitos líquidos (entradas menos saídas) de Fiagros (fundos que investem nas cadeias produtivas agroindustriais) somaram R$ 88,4 milhões em maio, representando um crescimento em relação à captação líquida de R$ 39,0 milhões em abril. Os dados foram divulgados pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

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Os Fundos de Investimentos em Participações foram responsáveis pela maior captação líquida em maio, somando R$ 59,5 milhões, enquanto os do mesmo segmento, mas para Fundos Imobiliários chegaram a R$ 20,9 milhões, conforme dados da Anbima.

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No acumulado do ano, as entradas líquidas nos ativos já somam R$ 652,3 milhões.

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