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FII anuncia contrato com a Nissan e evita vacância em galpão

O impacto estimado na receita do fundo, que inicialmente seria de R$ 0,22 por cota devido à devolução da área pela SEB, foi reduzido para R$ 0,02

Fonte: depositphots.com/wdnet
Fonte: depositphots.com/wdnet

O FII (Fundo de Investimento Imobiliário) Pátria Logística (PATL11) anunciou, por meio de fato relevante na noite de terça-feira (23), a assinatura de um novo contrato de locação com a montadora Nissan para parte de um galpão localizado em Itatiaia (RJ).

De acordo com o comunicado divulgado ao mercado, o acordo prevê a ocupação de seis módulos do imóvel — que totalizam 24,6 mil m² de ABL (Área Bruta Locável) — a partir de junho do ano que vem, com duração de 91 meses.

A nova locação antecipa a saída da atual inquilina, SEB do Brasil, que já havia informado, em agosto de 2024, que não renovaria o contrato em vigor, com vencimento previsto para março de 2026. Ao todo, a companhia devolverá 10 módulos — aproximadamente 40 mil m².

Impacto da nova locação

Com a entrada da Nissan, segundo o Money Times, o impacto estimado na receita do fundo, que inicialmente seria de R$ 0,22 por cota devido à devolução da área pela SEB, foi reduzido para R$ 0,02 após o período de carência contratual.

Além disso, o PATL11 informou que a SEB seguirá ocupando quatro módulos do galpão — cerca de 15,3 mil m² — até março de 2026. A gestora também comunicou que já está em negociação com um potencial interessado para alugar esse espaço que será devolvido.

FII XPLG11 amplia presença em Extrema (MG)

O fundo imobiliário XPLG11 reforçou sua atuação em Extrema (MG) com a aquisição do portfólio logístico da RBR Asset, ampliando sua presença em um dos polos logísticos mais aquecidos do país.

Segundo o gestor Pedro Carraz, a cidade mineira se destaca não só pelos incentivos fiscais, mas também pela baixa vacância e aluguéis firmes, entre R$ 27 e R$ 30 por metro quadrado.

“Mesmo que os benefícios fiscais sejam reduzidos após a reforma tributária, isso não ameaça a atratividade da região, que deve seguir forte até pelo menos 2030”, afirmou.