O Fundo Imobiliário Brazilian Graveyard And Death Care (CARE11), que possui ativos de cemitérios, opera em alta na tarde desta terça-feira (26). Após o consórcio liderado pela Cortel arrematar um dos blocos da concessão de cemitérios e serviços funerários de São Paulo, as cotas do FII, que tem 20,24% de participação na empresa do setor de cuidados com a morte, registravam alta de 15%.
As empresas vencedoras da concorrência, realizada nesta terça-feira pela prefeitura paulista, serão responsáveis pela gestão, operação, manutenção, exploração, revitalização e expansão de 22 cemitérios e crematórios públicos de São Paulo. Para a concessão, os espaços foram divididos em quatro blocos.
A Cortel, que liderou o consórcio, arrematou o bloco formado pelos cemitérios do Araçá, Dom Bosco, Santo Amaro, São Paulo e Vila Nova Cachoeirinha. Para explorar os espaços, o grupo irá desembolsar R$ 200 milhões. De acordo com as regras da concorrência, o prazo de vigência do contrato é de 25 anos.
CARE11 é o primeiro FII focado em cuidados com a morte
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Criado em 2016, o Brazilian Graveyard é o primeiro fundo imobiliário focado no segmento de cuidados com a morte. O fundo acumulou, de janeiro até julho, uma valorização de 64%, contra leve queda do índice dos fundos imobiliários mais negociados na bolsa, o IFIX. Os ganhos do fundo começaram a acelerar em abril após passar a figurar nas prévias da carteira do IFIX.
As cotas do Brazilian Graveyard passaram dos R$ 2,60, no início de maio, para os atuais R$ 4,55. Seu pico foi de R$ 5,40, também no mês de maio. Mesmo com a forte valorização em 2022, o fundo não apresenta histórico de distribuição de dividendos, que é um dos principais objetivos do investidor de FII.
Ainda, o CARE11 chegou a ficar cinco anos sem pagar dividendos, período que foi encerrado em julho de 2020, após a venda de um dos ativos do portfólio. O último repasse, no entanto, foi feito em setembro de 2021.
