Conforme comunicado ao mercado na quinta-feira (29), o fundo imobiliário CGHG Logística (HGLG11) anunciou que irá pagar, em janeiro, R$ 2,20 por cota em rendimentos. O FII dobrou o valor dos dividendos que vinha pagando nos últimos cinco meses, de R$ 1,10 por cota.
O provento será distribuído apenas para os cotistas do FII até o final do dia 29 de dezembro. Dessa forma, quem investir no fundo a partir desta sexta-feira (30) não terá acesso aos rendimentos.
Segundo o anúncio, a distribuição dos dividendos, para os cotistas que estiverem dentro dos pré-requisitos estabelecidos, será no dia 13 de janeiro.
Os lucros distribuídos são referentes aos obtidos pelo fundo imobiliário em dezembro. O montante representa um avanço de 100% ante os rendimentos do HGLG11 distribuídos no mês anterior, que somaram R$ 1,1000.
O rendimento do dividendo, chamado de dividend yield, passou de 0,67% para 1,34%, contabilizando a variação do preço do fundo no mercado da B3. No período acumulado dos últimos 12 meses, o dividend yield do HGLG11 foi de 9,7586%.
Quais FIIs devem compor o Ifix em 2023?
Foi divulgada, na quarta-feira (28), a última prévia do Ifix, índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3. O indicador deve ser formado por 111 FIIs a partir de janeiro. A lista final será anunciada na segunda-feira (2).
A composição da última prévia é ligeiramente diferente da primeira, anunciada no começo de dezembro. Oito fundos imobiliários devem sair do Ifix, enquanto quatro devem passar a fazer parte da nova composição, que passa a valer da próxima segunda até abril de 2023.
Entre as novidades previstas para a carteira do Ifix estão o CRI Integral Brei (IBCR11), o Rio Bravo Crédito Imobiliário (RBHG11) e o More Recebíveis Imobiliários (MORC11), três fundos de “papel”, que investem prioritariamente em títulos de renda fixa ligados ao setor imobiliário.
A carteira da terceira prévia aponta que os FIIs mais representativos do Ifix devem ser o KNIP11, com peso de 6,78%, e o KNCR11, com peso de 5,15%, ambos da gestora Kinea.