Quais FIIs devem compor o Ifix em 2023?

Índice deve ser formado por 111 FIIs a partir de janeiro

Foi divulgada, na quarta-feira (28), a última prévia do Ifix, índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3. O indicador deve ser formado por 111 FIIs a partir de janeiro. A lista final será anunciada na segunda-feira (2). 

A composição da última prévia é ligeiramente diferente da primeira, anunciada no começo de dezembro. Oito fundos imobiliários devem sair do Ifix, enquanto quatro devem passar a fazer parte da nova composição, que passa a valer da próxima segunda até abril de 2023.

Entre as novidades previstas para a carteira do Ifix estão o CRI Integral Brei (IBCR11), o Rio Bravo Crédito Imobiliário (RBHG11) e o More Recebíveis Imobiliários (MORC11),  três fundos de “papel”, que investem prioritariamente em títulos de renda fixa ligados ao setor imobiliário. 

A carteira da terceira prévia aponta que os FIIs mais representativos do Ifix devem ser o KNIP11, com peso de 6,78%, e o KNCR11, com peso de 5,15%, ambos da gestora Kinea. 

O primeiro fundo de cemitérios do mercado, CARE11, deve permanecer no índice, mas com a segunda menor participação, de 0,09%.

Número de investidores de FIIs cresceu 950% em 4 anos

Os FIIs viram seu momento de ouro surgir entre 2018 e 2019, quando os investidores buscavam novidades fora da renda fixa, que estava abaixo dos padrões brasileiros, na casa de 2% ao ano. De lá para cá, o número de investidores cresceu 950%, saindo de 208 mil em 2018 para quase 2 milhões este ano, segundo levantamento da XP, feito com dados da B3 e Economatica.

O produto, que é de renda variável e tem as cotas negociadas em bolsa, vem caindo no gosto dos investidores pessoa física que buscam rendimentos mensais com isenção de imposto de renda, sendo um dos principais atrativos dos FIIs. 

Em geral, quando as taxas de juros sobem, as cotas desses fundos caem. Entretanto, mesmo com a Selic a 13,75% ao ano, os FIIs seguem em ritmo de crescimento, um pouco mais lento que antes, mas para “alto e avante”, segundo o estudo. 

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