O aumento na taxa de juros desta semana, de 0,5 ponto percentual, para 11,25%, tende a diminuir o interesse por FIIs (fundos imobiliários), com uma maior competição com investimentos de renda fixa. Mesmo assim, essa opção continua vantajosa a médio e longo prazo, avaliaram analistas para matéria do “InfoMoney”.
Mesmo com essa perspectiva, os resultados dos principais segmentos do mercado imobiliário tem sido positivos, disse a analista do Itaú BBA Larissa Gatti Nappo ao “InfoMoney”.
Os FIIs podem se desvalorizar nos próximos meses em razão dos juros, mas a médio e longo prazo a perspectiva é de que a distribuição de proventos se some à valorização das cotas. Assim, analistas avaliam que esses fundos estão com uma boa relação risco-retorno.
Nos últimos 12 meses, pelo menos 55 fundos tiveram taxa de retorno acima do CDI no último ano, segundo estudo do “InfoMoney” com dados da Economática.
Em que FIIs investir?
Para um rendimento anual próximo ou maior que o patamar estimado para a Selic, investidores devem priorizar um rendimento míninimo de 0,85% de dividendos por mês nos próximos 12 meses, disse o gestor da Hike Capital Ângelo Belitardo ao “InfoMoney”.
Ele também destacou que é importante escolher fundos geridos por grandes instituições, com alta liquidez e um bom saldo acumulado em caixa.
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O gestor mencionou os FIIs BTLG11, BRCO11, RBVA11, NSLU11 e FATN11 entre os que consideram atrativos.
FII BNFS11 distribui R$ 1,36 por cota em novembro
O FII (Fundo de Investimento Imobiliário) Banrisul Novas Fronteiras (BNFS11) anunciou que distribuirá proventos no valor de R$ 1,36 por cota aos seus investidores em novembro.
Terão direito aos proventos do FII os detentores das cotas desde 31 de outubro, e o pagamento será realizado em 14 de novembro.
O rendimento distribuído referente ao mês de outubro representa uma queda de 0,3% em relação ao mês anterior.
Na comparação mensal, o DY (dividend yield) do BNFS11 passou de 1,17% para 1,22%, considerando a variação da cota do FII negociada na B3 (B3SA3). Em 12 meses, o DY acumulado ficou em 14,65%. As informações são do “Suno”.
