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FIIs poderão integrar a margem de garantia nas corretoras em breve

Executiva da B3 confirmou estudos para incluir as cotas de FIIs na lista dos ativos aceitos para a margem de garantia, em breve

Foto: CanvaPro
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Em breve, os investidores de FIIs (fundos de investimentos imobiliários) poderão utilizar as cotas desses ativos como depósito para margem de garantia nas corretoras, sinalizou a superintendente de produtos listados na B3, Thalita Forne.

A ferramenta em questão representa um valor depositado pelo investidor com a corretora, para garantir eventuais perdas e é utilizada especialmente nas operações com contratos futuros.

Essa margem de garantia, atualmente, pode ser composta por outros ativos como os títulos públicos, as ações negociadas na B3, CDBs, BDRs e dinheiro.

Forne confirmou estudos para incluir as cotas de FIIs na lista dos ativos aceitos para a margem de garantia, em breve, segundo a Liga de FIIs.

“A gente quer continuar ampliando ainda mais a gama de produtos e serviços atrelados aos fundos imobiliários”, sinalizou a executiva.

“Então, a gente já tem discutido há algum tempo a respeito de aceitação de cotas de FIIs em garantia”, reforçou.

Existe um cronograma de discussão com reguladores do mercado, segundo a executiva da B3, para a viabilização, e, portanto, ainda não há um prazo para a liberação.

A medida com os FIIs integra o trabalho da B3 , que tem tornado o mercado de fundos cada vez mais sofisticado, disse Forne.

A negociação de contrados a termo de FIIs já havia sido liberada pela B3 no final do mês passado.

FIIs: setor financeiro levanta segmento de lajes corporativas em SP

Os FIIS (Fundos de Investimento Imobiliários) de lajes corporativas viram suas estruturas se abalarem com a debandada do trabalho presencial nos escritórios, durante a pandemia de Covid-19. Porém, o momento indica um reaquecimento deste mercado, sobretudo nas áreas empresariais mais valiosas de São Paulo.

As transações de lajes comerciais realizadas por FIIs foram, principalmente, de imóveis localizados nas regiões das avenidas Brigadeiro Faria Lima, Juscelino Kubitscheck e da Vila Olímpia.

Especialistas consultados pelo BP Money, explicaram que o movimento é ditado pelas empresas dos setores financeiro (avanço de 10%), de seguros e de tecnologia (avanços de 9% e 20%, respectivamente).

O fenômeno condiz com as áreas mais aquecidas da cidade, visto que a Faria Lima, por exemplo, é considerada o centro financeiro de São Paulo, onde estão as sedes de algumas das maiores empresas do segmento.

“Muitas empresas estão voltando ao modelo de trabalho presencial e isso beneficia o mercado de escritórios”, confirmou Alexandre Despontin, CEO da Mérito.

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