As fintechs brasileiras encerraram o ano de 2023 com 251 milhões de clientes pessoa física, segundo estudo divulgado pela Zetta, associação que reúne nomes como Nubank, PicPay e Mercado Pago.
O número representa um aumento de 77% em relação ao ano anterior. A pesquisa também apontou 7 milhões de clientes pessoa jurídica, incluindo os MEI (microempreendedores individuais).
O estudo da Zetta traz um panorama anual das suas associadas. A maioria (75%) atua no modelo de negócios B2B (business to business), ou seja, voltada a outras empresas. Já no modelo B2C (Business to Consumer), de empresa para o consumidor final, também atuam 75%.
Há ainda 16% que atuam no modelo de negócios P2P, intermediação entre duas partes, e 8% que prestam serviços para governos (B2G).
Nos ramos de atuação, o mais comum são meios de pagamento (91%), seguidos de empréstimos (66%), conta transacional (66%), open banking (58%) e antecipação de recebíveis (50%). As fintechs empregam 17,3 mil pessoas e somam 64 iniciativas para a segurança da informação e prevenção de fraudes.
O papel das fintechs na democratização do acesso ao mercado de câmbio
Nos últimos anos, o mercado financeiro vem mudando com frequência. Essas alterações estão ligadas, principalmente, ao avanço da tecnologia, uma vez que as novas ferramentas passaram a ser as grandes aliadas do setor nas suas mais variadas áreas e possibilitaram uma categoria inédita de relacionamento entre empresas e clientes. E, nesse sentido, o grande exemplo dessa era inovadora do segmento é a democratização promovida pelas fintechs nas operações de câmbio.
A digitalização de serviços e produtos cambiais permitiu às companhias fazer o famoso “mais com menos”. Ou seja, cada solução das organizações é baseada em três pilares essenciais: acessibilidade, eficiência e inclusão, trio que afasta o teor de complexidade que muitas vezes é atribuído a esse universo.
Com o ganho de eficiência operacional através de melhorias nos processos e a utilização de novas tecnologias, o cliente é beneficiado com uma maior autonomia, controle, transparência e condições de taxas atrativas, independentemente dos seus objetivos.
Ambos os lados, indivíduos e fintechs, saem vitoriosos.