Fitch reafirma rating da Natura &Co (NTCO3) em 'BB'

A agência de risco aponta que os ratings 'BB' da Natura refletem sua forte marca e posição de negócios no mercado de CF&T

 

Apesar da forte queda no pregão desta quarta-feira (5), a Fitch reafirmou os Ratings de Inadimplência (IDRs) de Longo Prazo em Moeda Estrangeira (ME) e Moeda Local (ML) da Natura &Co (NTCO3) em ‘BB’. A perspectiva permanece positiva. As ações da companhia fecharam em queda de 9,08% sendo cotados a R$ 11,92. As informações são do “Broadcast”.

A agência de risco aponta que os ratings ‘BB’ da Natura refletem sua forte marca e posição de negócios no mercado de CF&T, sua diversificada base de ativos e seus desafios contínuos relacionados à recuperação da Avon e da The Body Shop.

Já a perspectiva positiva incorpora a expectativa de redução significativa da alavancagem líquida da Natura após a venda da Aesop. “O perfil de crédito mais robusto é mitigado por seus riscos de negócios acima da média e lucratividade moderada”, segundo a Fitch.

A Fitch também afirmou o IDR FC e LC da Natura Cosméticos S.A. em ‘BB’, suas notas sem garantia em ‘BB’ e seu Rating em Escala Nacional em ‘AA+(bra)’.  Retirou ainda o IDR de ‘BB’ da Avon International Operations Inc por não ser mais considerado pela Fitch relevante para a cobertura da agência após o pagamento de títulos em aberto.

 

Natura nega saída da The Body Shop após venda da Aesop

A Natura negou que iria se desfazer da TBS (The Body Shop), em uma teleconferência realizada nesta terça-feira (4), após anunciar a venda da Aesop para a L’oreal por US$ 2,525 bilhões. A empresa explicou na conferência o foco a partir de agora e que não faz parte dos planos se desfazer da TBS.

Segundo Guilherme Castellan, CFO da Natura, o foco na TBS é rejuvenescer a marca e melhorar posicionamento dentro de países como Austrália, Canadá e Reino Unido, que são os principais mercados da marca. “Nada pensando em termos de venda de pontos ativos ou marcas. Nada na mesa quanto a isso”, falou Castellan sobre a TBS.

O CEO da Natura comentou que a venda da Aesop para a L’oreal vai  “melhorar a estrutura de capital da Natura e a desalavancagem de nosso balanço, e destravar o valor para nossos acionistas”, contou. Além disso, o foco será na redução da dívida bruta após a finalização da transação (com a L’Oreal). A principal prioridade será no custo e no fluxo de caixa livre, que foi deficitário ano passado”, finalizou Castellan.

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