O Safra revisou suas estimativas para o Fleury (FLRY3). O banco recomendou compra à ação e elevou o preço-alvo de R$ 19,00 para R$ 19,50.
Por volta de 15h40 desta segunda-feira (25), as ações do Fleury subiam 1,28%, a R$ 15,07.
De acordo com o Safra, o Fleury detém uma combinação de crescimento razoável, valuation pouco exigente (14,0x P/L 2024E) e riscos limitados. Os analistas mantêm uma visão construtiva sobre a ação à luz de uma perspectiva positiva de risco-retorno.
“Vemos um CAGR (retorno potencial) de Ebitda pró-forma razoável de 10% em 3 anos para o Fleury, com expansão contínua em seu principal negócio de diagnóstico, expansão robusta de seu novo segmento de links (principalmente infusões e ortopedia) e sinergias provenientes da integração com Pardini (aumentamos nossas estimativas de sinergias em 24%, mas permanecem 30% abaixo do ponto médio do guidance)”, afirmam os analista da casa.
As projeções operacionais um pouco melhores foram compensadas por uma alíquota efetiva de imposto de renda mais elevada, uma vez que o Safra excluiu o benefício fiscal dos juros sobre capital próprio a partir de 2024.
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O Conselho de Administração do Fleury (FLRY3) aprovou nesta quarta-feira (30) o pagamento de JCP (juros sobre o capital próprio) no valor bruto de R$ 92,5 milhões, equivalente a R$ 0,16922113206 por ação. O pagamento dos proventos será feito pela companhia em 31 de outubro de 2023.
Acionistas na base do Fleury até 4 de setembro de 2023 receberão os proventos. Assim, em 5 de setembro, os papéis irão passar a ser negociados como “ex-JCP”.
Os JCPs do Fleury, líquidos do imposto de renda retido na fonte, serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório do exercício social a encerrar em 31 de dezembro de 2023.
