Ford investe em fábrica argentina para lançar Nova Ranger

A Ford prevê que picape será lançada nos mercados da América do Sul no segundo semestre

 

A Ford iniciou este mês os testes para produção da Nova Ranger na fábrica de Pacheco, região metropolitana de Buenos Aires, capital da Argentina. A picape será lançada nos mercados da América do Sul no segundo semestre.

A Ranger já é produzida no país, mas, segundo a direção da montadora americana, a picape que começa a ser produzida é totalmente nova. As informações são do jornal “Valor Econômico”.

De acordo com a publicação, a unidade industrial argentina recebeu investimento de US$ 660 milhões, foi modernizada e passou a ter, para produzir a nova Ranger, processos de fabricação conectados. Trata-se de uma fábrica digital, com informações de processos em tempo real.

A Ford argentina tem, agora, uma nova linha de prensas, mais veloz, e a área de carrocerias ganhou 318 robôs. Por meio de câmeras e sensores, que usam inteligência artificial, as linhas de produção são monitoradas em tempo real. Com as mudanças, a capacidade instalada foi ampliada em cerca de 70%, para 110 mil veículos.

 

Ford estima prejuízo de US$ 3 bi no setor de veículos elétricos em 2023

A Ford estima que sua unidade de negócios de veículos elétricos perderá US$ 3 bilhões em 2023, mas continua no caminho para atingir uma margem antes dos impostos de 8% até o final de 2026, disse a empresa. As informações são da agência Reuters.

A perda projetada foi revelada antes de um briefing no meio da manhã de quinta-feira (23) para investidores e analistas. O encontro tinha como objetivo discutir detalhes do novo formato de relatório financeiro da montadora.

A partir dos resultados do primeiro trimestre deste ano, que serão anunciados em 2 de maio, a Ford começará a reportar por unidade de negócios, incluindo Model (veículos elétricos), Blue (veículos a combustão) e Pro (veículos comerciais e serviços).

A Ford projeta um prejuízo acumulado de três anos da unidade de veículos elétricos de 2021 a 2023 em US$ 6 bilhões de dólares, incluindo um prejuízo pró-forma no ano passado de US$ 2,1 bilhões de dólares. Mas, segundo a agência de comunicação, a companhia espera que a unidade seja lucrativa antes dos impostos antes do final de 2026.