Frigoríficos encurtaram hedge na B3 pelo 3° dia seguido

O movimento é um reflexo da pouca confiança no mercado físico do derivativo com maior volume de negócios na B3

Os próximos três vencimentos futuros do boi gordo seguem para a terceira queda consecutiva nesta quinta-feira (13), um reflexo da pouca confiança no mercado físico do derivativo com maior volume de negócios na B3.

Além disso, o contrato mais líquido de janeiro acelerou suas perdas se afastando um pouco mais dos R$ 340 a @.

Esse valor, referente a lotes pequenos e de boi destinado a exportação, é negociado entre produtores e frigoríficos. O recuo está ligado a falta da forte presença da China em contratos novos desde que liberou a carne bovina brasileira, em 15 de dezembro, apesar da commodity ter registrado alta na primeira semana deste ano.

Às 16 horas, o janeiro está em menos 0,37%, a R$ 336,60, o fevereiro recua 0,21%, a R$ 336,30, e o março perde 0,16%, a R$ 334.

É natural que o movimento impacte os frigoríficos, participantes mais pesados no mercado futuro. Frente a esse cenário, as empresas encurtaram o hedge na Bolsa para os próximos dois meses, testando que os mercados externos e internos não exigirão maiores gastos com a originação.

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