O fundo imobiliário de cemitérios Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11) registrou rentabilidade de 68% no ano, no período entre janeiro e o fim de maio, segundo um levantamento da Smartbrain. O fundo apresentou o segundo maior retorno no mês de maio entre os ativos considerados na pesquisa.
A rentabilidade levou em consideração as variações das cotas e os retorno do aluguel, uma espécie de dividendo distribuídos regularmente aos cotistas. A valorização do ativo se dá pelo baixo valor da cota e uma liquidez menor que outros ativos. Mesmo assim, a volatilização do CARE11 é bem alta, sendo que, considerando os primeiros dias de junho, a rentabilidade já caiu para 50% no ano.
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De acordo com o levantamento da plataforma de controle e consolidação de investimentos Smartbrain, apenas 46,63% dos fundos imobiliários tiveram retornos positivos em maio, consolidando o segundo pior mês em desempenho da classe de ativos em 2022.
O desempenho de maio só ficou atrás do de fevereiro, quando somente 40% dos ativos tiveram bons retornos. Para medida de comparação, em abril, 70,09% dos fundos deram lucro ao investidor, o melhor desempenho para a classe em um único mês neste ano.
O fundo Diamante (DAMT11B) liderou a lista dos ativos com maiores retornos em maio, com 26,67%. Em seguida, vieram o Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11) e o Hectare CE FII (HCTR11), com valorizações de 22,25% e 8,38%, respectivamente.
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No acumulado do ano, 53,12% dos FIIs trouxeram lucros ao investidor. Os destaques, além do CARE11, ficaram para a Energy Resort (EGYR11), com alta de 26,06%, e o The One (ONEF11), com rendimento de 18,49%. Foram considerados no estudo os fundos com pelo menos 30 negociações (compra ou venda) durante o mês de maio na B3 e que existam há mais de três meses.