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Fundos de investimentos têm saques de R$ 8,8 bi em maio

Os dados são da Anbima e revelam também um saldo positivo de R$ 151,8 bilhões no acumulado de 2024

Foto: Pexels
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Os resgates dos fundos de investimentos no período de maio alcançaram R$ 8,8 bilhões, sendo o primeiro mês negativo deste ano. Os dados são da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

O saldo já chega a R$ 151,8 bilhões positivos no acumulado de 2024. O destaque do mês foram os fundos de renda fixa, com R$ 16,3 bilhões em ingressos líquidos. Mais da metade dos números (R$ 9,7 bilhões) vieram de portfólios que investem em ativos de médio e alto risco de crédito.

Logo atrás, cerca de R$ 786,4 milhões e R$ 702,3 milhões foram captados pelos fundos de previdência e os que compram participações em empresas, respectivamente. Ao passo que os ETFs tiveram a maior captação líquida de 2024, com R$ 592,4 milhões. 

Entre as perdas, a categoria de fundos multimercados teve saídas de R$ 15,3 bilhões em maio, acumulando R$ 54,1 bilhões negativos no ano, de acordo com o “Valor”.

Já os fundos de ações registraram saques de R$ 4,6 bilhões no mês, com acumulo de resgates em R$ 4,2 bilhões desde janeiro.

Buscas por ‘fundos de investimentos financeiros’ crescem 466,67%

Os fundos de investimentos financeiros são veículos de investimento coletivo, nos quais um grupo de investidores combina seus recursos para aplicar em uma carteira diversificada de ativos.

Sob a gestão de profissionais financeiros qualificados, esses fundos buscam alocar recursos em uma variedade de instrumentos, incluindo ações, títulos de renda fixa, câmbio e outros.

Dentro deste contexto, um estudo recente realizado pela Agência Conversion revelou um aumento impressionante de 466,67% nas buscas por “fundos de investimentos financeiros” no período de abril de 2023 a abril de 2024.

Esse interesse levanta questões importantes sobre o cenário econômico e as tendências de investimento dos brasileiros.

No primeiro trimestre de 2024, os fundos de investimento tiveram a captação líquida de R$ 105 bilhões, descontando os resgates. O mês de março foi o terceiro consecutivo em que o aporte foi maior que os saques.

A captação líquida deste mês foi de R$ 9,3 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).