O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e o BTG Asset Management (BPAC11), em parceria, lançaram um fundo de investimentos direcionado a pequenos negócios e startups, o FIC FIP Sebrae Germina. Informação foi divulgada nesta quarta-feira (27)
O aporte inicial do fundo é de R$ 100 milhões do Sebrae Nacional e pode chegar a R$ 450 milhões até 2026, com a adesão de outras unidades estaduais do Sebrae, disse o Money Times. O Sebrae de São Paulo já manifestou interesse em ser o primeiro a se juntar oficialmente à iniciativa.
A estrutura permite ao Sebrae investir em fundos de participação societária especializados (FIPs), que, por sua vez, alocarão recursos diretamente nas startups, diz o comunicado.
O plano inicial do FIC FIP Sebrae Germina prevê investimentos em 8 a 10 FIPs, cada um com valores entre R$ 10 milhões e R$ 25 milhões. Ainda este ano serão impactadas cerca de 100 startups nos estágios mais críticos de desenvolvimento (pré-seed e seed).
“O Germina foi concebido para ser, antes de tudo, um instrumento de transformação social. Ao apoiar pequenas empresas inovadoras em todas as regiões”, afirmou Décio Lima, presidente do Sebrae.
De acordo com Sebrae, o fundo também busca corrigir uma lacuna estrutural do mercado brasileiro de venture capital: o baixo volume de investimentos nos estágios iniciais de desenvolvimento das empresas.
“A parceria entre Sebrae e BTG Pactual Asset Management traz ao mercado uma solução que alia governança, gestão de riscos e impacto social positivo”, avaliou Rubens Henriques, CEO do BTG Pactual Asset Management.
Bossa investe R$ 10,6 mi em startups no segundo trimestre
A Bossa Invest direcionou R$ 10,6 milhões para 25 startups no 2° trimestre de 2025 reforçando a confiança no potencial de crescimento do ecossistema brasileiro. Os aportes priorizaram setores estratégicos como produtividade, infraestrutura digital e crédito, segmentos que apresentam grande demanda e oportunidades de expansão.
Nos últimos meses, os aportes em startups latino-americanas cresceram 31%, com destaque para rodadas pré-seed e seed, enquanto o capital no Brasil mantém direção estratégica para negócios com modelos validados, eficiência de capital e foco em setores como saúde, educação corporativa, logística, crédito e inteligência climática.
“O capital disponível precisa ser aplicado com rigor e estratégia, garantindo que cada investimento tenha modelos validados, governança sólida e clareza na execução. Negócios que entregam resultados consistentes continuam sendo prioridade”, explica Paulo Tomazela, CEO da Bossa Invest.