O BTG Pactual (BPAC11) divulgou sua nova carteira de FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários), que detém um total de 17 FIIs indicados para setembro. Em relação ao mês anterior, a carteira atual apresentou uma redução nas posições em KNIP11 (0,50%) e RBRP11 (0,50%).
Além disso, a nova carteira de FIIs do BTG Pactual (BPAC11) também aumentou sua exposição em RBRY11 (0,50%) e RBRR11 (0,50%).
Entre as alterações na composição setorial, houve uma leve redução da participação em FIIs de tijolo (fundos em que a estratégia se volta para obter lucros com a venda do imóvel no futuro), com o objetivo de aumentar a exposição nos fundos de recebíveis.
Por exemplo, a elevação da exposição ao RBRY11 está em linha com a visão dos analistas do BTG, que veem uma relação entre risco e retorno “bastante ativa” nesse fundo, como apontou o “Suno”. A tese foi levantada devido ao seu desconto patrimonial de 2%. O FII negocia suas cotas com uma TRI projetada de cerca de IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) +8% ao ano.
Cemig (CMIG4): BTG vê espaço para ‘dividendos extraordinários’
Em novo relatório sobre a Cemig (CMIG4), após o Investor Day da empresa, os analistas do BTG Pactual (BPAC11) reiteraram uma recomendação neutra para as ações da empresa.
O preço-alvo da casa se manteve em R$ 11 para as ações da Cemig (CMIG4), mas vale lembrar que, atualmente, os papéis da empresa estão sendo negociados em torno de R$ 12,00.
Na perspectiva dos analistas do BTG, os movimentos de desinvestimentos podem abrir espaço para distribuições extraordinárias de dividendos da Cemig.
“Desde 2019, a Cemig passou por uma reviravolta significativa: desinvestiu de ativos não essenciais (R$ 7,7 bilhões em economias, caixa e injeções de capital evitadas), comprometeu-se a reduzir as perdas de energia e a melhorar a eficiência operacional, além de anunciar seu maior plano de investimento de todos os tempos, centrado nas operações principais em Minas Gerais”, disse a casa.