O VGIA11 liderou o ranking dos Fiagros (Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais) mais negociados em março, com 10,87% do volume financeiro diário de negociações do setor. Segundo a B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dado responde a uma movimentação de cerca de R$ 2.916.282 milhões por dia.
Os três Fiagros mais negociados no mês foram VGIA11, RZAG11 e FGAA11, ocupando o primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente.
O Fiagro da Suno, SNAG11, ficou entre os mais negociados, tanto mensal como anualmente. No último mês, o fundo registrou um volume financeiro diário de R$ 1.858,210 milhões, correspondendo a 6,93% do total negociado. No acumulado do ano, o volume foi de cerca de R$ 1.940,136 milhões.
Volume de negociações dos Fiagros
O volume de negociações dos Fiagros totalizou R$ 536,4 milhões no mês passado. O montante é levemente inferior ao valor computado em fevereiro, quando somou R$ 532,4 milhões.
Até o momento, o total acumulado em 2024 é de R$ 1,44 bilhão.
O ADTV (volume financeiro de negociações) de março somou R$ 26,8 milhões por dia, correspondendo a uma leve queda em relação a fevereiro, quando ficou em R$ 28 milhões.
O mercado de Fiagro encerrou março com 506 mil investidores, conforme antecipado pela “Suno”, com posição em custódia.
Fiagros: mercado cresce 262% em um ano
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) informou que a indústria de Fiagros (Fundos de Investimentos em Ativos Agroindustriais) chegou ao patamar dos R$ 21,3 bilhões em patrimônio líquido no final de 2023. O valor corresponde a um aumento de 262% no período.
Com os sete FIPs (Fundos de Investimento em Participações) que foram para Fiagros FIP nos últimos três meses, a marca foi superior aos R$ 38 bilhões em patrimônio.
“O agronegócio segue com crescimento acima da média, o que demonstra sua força no Mercado de Capitais. Até o final de dezembro de 2023, por exemplo, foram registrados 97 Fiagros Operacionais, o que representa um incremento de 21% em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 106% no ano”, disse, de acordo com o “Suno”, Davi Menegon, Gerente de Securitização e Agronegócio da CVM.