A Éxes Gestora anunciou a 4ª emissão de cotas do FII (Fundo de Investimento Imobiliário) EXES11. O follow-on, coordenado pela Bloxs Capital Partners, foi iniciado em 15 de julho, com encerramento da oferta previsto para 16 de agosto, a R$ 9,59 por cota.
A Éxes espera captar até R$ 200 milhões, que serão destinados prioritariamente ao investimento em CRIs, devido às oportunidades identificadas pelo FII.
Atualmente, o pipeline de operações que podem ser investidas pelo EXES11 é de R$ 1,4 bilhão, sendo que o montante de emissão das operações soma R$ 276 milhões e as operações em análise correspondem ao montante de R$ 548 milhões.
Nos últimos 12 meses, o dividend yield do EXES11 foi de 11,05%.
FII: juros e risco fiscal pressionam rendimentos do semestre
Na primeira metade do ano, os dados econômicos exerceram forte pressão, não apenas sobre o índice da Bolsa, o Ibovespa, mas também sobre outro tipo de alocação que está no foco dos brasileiros: os FIIs (fundos de investimentos imobiliários).
Os holofotes sobre os FIIs se intensificaram ainda mais nos últimos dias, com discussões sobre uma taxação sobre essa classe de investimento.
Ao traçar o contexto vivenciado até o momento, e o que aguarda os cotistas no futuro, especialistas consultados pelo BP Money esmiúçam a influência que os juros e a política tiveram, e devem seguir operando, sobre os rendimentos dos fundos.
No primeiro semestre de 2024, os FIIs que investem em CRI high yeld apareceram na composição de maior parte do IFIX, Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários, sendo possível observar também “boas opções de fundos de tijolo”, analisou o CEO da Mérito, Alexandre Despontin.
Os juros elevados projetaram o prêmio de risco acima da média histórica, levando à queda dos preços dos fundos e dos ativos como um todo. “Apesar disso, essa baixa nos preços também pode configurar uma boa oportunidade de compra de ativos descontados”, disse ele.