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FII: MFII11 distribui R$ 7,23 por cota em dividendos no 1º semestre 

No acumulado de 12 meses, o FII possui um DY de 13,28%

XP (XPBR31) indica FIIs para janeiro; confira
Foto: Freepik

O FII (Fundo de Investimento Imobiliário) Mérito Desenvolvimento Imobiliário (MFII11) fechou o primeiro semestre de 2024 como um dos principais pagadores de dividendos. O fundo distribuiu um total de R$ 7,23 por cota, representando um DY (dividend yield) semestral de 7,02%.

No acumulado de 12 meses, o FII possui um DY de 13,28%.

O retorno total do FII ao longo do período analisado, de acordo com a gestora Mérito, contou com a variação da cota no mercado secundário somada aos dividendos distribuídos, chegando a um patamar de 17,28%.

“Apesar da alta de juros gerar uma pressão nos preços dos FIIs no curto prazo, os fundos que souberem aproveitar a oportunidade para realizar boas aquisições tendem a entregar bons resultados no médio/longo prazo”, disse Alexandre Despontin, CEO da Mérito, em nota.

JHSF Capital e eB Capital captam R$ 157 mi para FII fechado

JHSF Capital e a eB Capital finalizaram a primeira tranche de captação do fundo de investimento imobiliário (FII) voltado para imóveis residenciais de alto padrão, criado em parceria no ano passado.

A distribuição, realizada pela Monte Bravo Corretora, arrecadou R$ 146,5 milhões, resultando em uma oferta total de R$ 157,8 milhões, superando a meta inicial de R$ 150 milhões.

O investimento será designado à construção e retrofit de residências em bairros nobres de São Paulo, como Jardim Europa e Jardim América, com curadoria da JHSF Incorporadora e Engenharia.

O FII busca um retorno anual de 20%, detém um prazo de seis anos e voltado para investidores de alta renda. De acordo com Pier Mattei, CEO e cofundador da Monte Bravo, a operação teve grande demanda, sendo liquidada em apenas uma semana.

União de JHSF Capital e eB Capital

A JHSF Capital é a divisão de gestão de recursos de terceiros do grupo JHSF, enquanto a eB Capital é uma gestora de investimentos alternativos, contando entre seus sócios com Eduardo Sirotsky Melzer, Luciana Antonini Ribeiro, Marcelo Claure e Pedro Parente.

O fundo foi estabelecido com a meta de alcançar R$ 500 milhões. De acordo com Kaique Grossmann, especialista em soluções de investimentos da Monte Bravo, “este é um mercado extremamente nichado, que opera com a escassez de produtos desse tipo disponíveis”.

Ele afirma que as próximas captações deverão ocorrer nos anos subsequentes, após o desenvolvimento e a venda dos projetos no mercado, “de forma cadenciada e controlada para não prejudicar o mercado e o preço”.