Fundos imobiliários

FII: MXRF11 anuncia novos dividendos; valor é 11% maior

Os investidores que detiverem cotas no FII até o fechamento do pregão de sexta-feira (29) terão direito ao provento

Mercado imobiliário/ Foto: Pexels
Mercado imobiliário/ Foto: Pexels

O FII (Fundo de Investimento Imobiliário) MXRF11 anunciou um novo pagamento de dividendos para seus investidores em dezembro, no valor de R$ 0,10 por cota.

Os investidores que detiverem cotas no FII até o fechamento do pregão de sexta-feira (29) terão direito ao provento.

A data programada para o pagamento desses dividendos é 13 de dezembro de 2024.

Atualmente, o valor dos rendimentos considera os resultados de novembro, mesmo que ainda não tenham sido divulgados.

Os cotistas aptos a receber também contam com o benefício da isenção de IR (Imposto de Renda) sobre os rendimentos, conforme as normas que regem os fundos imobiliários no Brasil.

Nos últimos 12 meses, o FII acumulou um total de R$ 1,18 por cota em dividendos, o que equivale a um dividend yield anual de 12,62%, considerando a cotação atual do ativo, de R$ 9,35. As informações são do “Suno”.

FII: fundos caminham para o pior ano desde a pandemia

O mês de novembro fechou com novas perdas para os FIIs (fundos de investimentos imobiliários). O Ifix, índice de referência da classe, mostrou que os ativos caminham para o seu pior desempenho desde a pandemia.

Se o ritmo seguir igual no mês de dezembro, o índice dos FIIs pode registrar a terceira maior queda desde o início da série histórica, que começou em 2011.

A desvalorização do Ifix já acumula 5,3% no ano até novembro, ficando atrás somente dos tombos de 10,24% em 2020, ano em que o coronavírus foi descoberto, e de 12,61% em 2013, segundo o “Valor”.

Quando a Selic (taxa básica de juros) voltou ao ciclo de aperto, saindo de 10,5% para 10,75% ao ano, em setembro, o Ifix começou a registrar queda de mais de 7%.

Há 3 razões para o movimento do índice: 

  • A relação entre os FIIs e a Selic é inversa; 
  • Os investimentos em renda fixa passam a ser mais atraentes diante desse cenário, com perspectiva dos juros subirem ainda mais;
  • Além disso, o quadro torna o crédito mais caro, o que tende a atrasar o desenvolvimento de novos projetos imobiliários e, ao mesmo tempo, esfriar a demanda por imóveis.