O fundo imobiliário TRXF11, administrado pela TRX Investimentos, deu início a sua maior emissão de cotas até hoje, com uma oferta que pode movimentar até R$ 1,25 bilhão. O valor inicial da operação é de R$ 1 bilhão, mas o montante pode ser ampliado com a inclusão de um lote adicional equivalente a 25% da oferta base.
Boa parte dos recursos previstos já está encaminhada. A gestora informou que cerca de 85% do total pretendido está virtualmente garantido. Desse montante, R$ 750 milhões virão de aportes realizados por meio da troca direta de imóveis por cotas do fundo, enquanto outros R$ 100 milhões devem ser aportados por investidores institucionais que já se comprometeram com a operação.
Os ativos que serão aportados na emissão incluem imóveis considerados estratégicos, com características semelhantes às propriedades já presentes no portfólio do fundo.
“Esses R$ 750 milhões em ativos representam imóveis estratégicos, com inquilinos de perfil semelhante ao atual e localizações relevantes para seus respectivos segmentos”, afirma Vinícius Araújo, responsável pelo relacionamento com investidores da TRX.
A nova emissão reforça o plano de crescimento do TRXF11, que tem focado em ativos logísticos e comerciais com contratos de longo prazo, buscando fortalecer seu portfólio com ativos que mantenham o padrão de ocupação e geração de renda do fundo.
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TRXF11: emissão busca crescimento com menor risco e mais diversificação
A nova emissão do TRXF11 foi desenhada como uma solução estratégica para impulsionar o crescimento do fundo, sem depender de captações tradicionais ou recorrer a mais endividamento. Em um ambiente de mercado desafiador, a TRX optou por um modelo que privilegia a troca de ativos por cotas, assegurando a expansão do portfólio com controle de risco.
Grande parte dos imóveis já vinculados à operação pertence aos segmentos de varejo e renda urbana — áreas que se mantêm no centro da estratégia de longo prazo do fundo. Essa alocação reafirma o foco do TRXF11 em ativos com fluxo de receita previsível e inquilinos de perfil sólido.
Segundo estimativas da gestora, a operação também trará ganhos significativos para a estrutura financeira do fundo. A alavancagem, que atualmente gira em torno de 35,30%, deve recuar para 24,65% após a liquidação da oferta, reforçando a saúde financeira da carteira.
Para Vinícius Araújo, da TRX, a escolha pelo modelo baseado na troca de imóveis foi uma alternativa viável diante das dificuldades de mercado. “A estratégia de troca de cotas por ativos foi uma alternativa encontrada para viabilizar o crescimento do fundo em meio ao atual cenário do mercado, que é pouco favorável para novas captações”, afirma o executivo.
