A participação de FIIs (Fundos Imobiliários) na locação de galpões industriais e de logística apresentou um crescimento de 54% nos últimos cinco anos, de acordo com as informações da JLL, uma consultoria imobiliária.
Segundo o levantamento, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, 34% do estoque ficavam com FIIs dessa categoria no final de 2023. O dado representa um avanço de 22% em comparação com os cinco anos anteriores.
Além disso, vale pontuar que, nessa mesma janela, o número de investidores em FIIs também aumentou consideravelmente, indo de 208 mil para 2,5 milhões. Esse crescimento ocorreu num contexto em que a Bolsa de Valores do mundo inteiro recebeu mais investidores pessoa física.
Notícias Relacionadas
Mês de junho
Receita Federal: taxação de fundos exclusivos impulsiona arrecadação
O chefe de Estudos Tributários da Receita Federal declarou que a arrecadação da União “está superior aos índices macroeconômicos”
BROF11
Cotistas recebem proventos nesta terça-feira; veja quem paga
Os cotistas do BROF11 vão receber R$ 0,43 por cota, ao passo que os investidores do CPSH11 vão receber R$ 0,10
A pesquisa também mostra que somente São Paulo completa quase metade do estoque de galpões de alto padrão do Brasil.
Já a participação na área subiu de 18% para 22% nos últimos cinco anos.
Desse modo, o levantamento também mostra que a rentabilidade dos FIIs de galpão foi de 8,8% ao ano nos últimos 12 anos. Segundo a “Suno”, esse patamar de rentabilidade é inferior aos FIIs de escritório, que tiveram uma rentabilidade de 10% no mesmo período.
XP lança primeiras opções de FIIs do mercado
A possibilidade de investidores adquirirem opções de FIIs (Fundos Imobiliários) listadas se tornou realidade com o lançamento dos primeiros produtos da XP.
“O público de FIIs tem um perfil mais rentista, gosta de receber o rendimento mensal, mas ao mesmo tempo fica com muito receio das oscilações do mercado”, disse o sócio e chefe da unidade de fundos da XP, Leon Goldberg, de acordo com o “Valor”.
“Nós entendemos que, para uma parcela significativa, havia interesse em controlar um pouco essa volatilidade ou ter uma garantia para o investimento”, acrescentou o sócio e chefe da unidade de fundos da XP.
