Na oferta realizada na última quinta-feira (17) na B3, a Cosan (CSAN3), controlada por Rubens Ometto, vendeu um bloco correspondente a 4% das ações da Vale (VALE3).
Os maiores compradores dessa oferta foram FIIs (fundos de investimentos) estrangeiros, que adquiriram metade do total de ações colocadas à venda.
Dentre os principais investidores, destacam-se o fundo americano Fidelity, que ficou com 31% das ações, seguido pelo fundo Ashler, também dos EUA, com 6%.
O FII francês Capital, o sul-africano Investec e o britânico Ossington adquiriram, respectivamente, 6%, 4% e 3% do total.
O restante das ações foi pulverizado entre outros investidores, evidenciando o forte interesse internacional no papel da mineradora.
FIIs para investir em 2025, segundo o BTG
O ano de 2025 já está batendo à porta, e os investidores seguem ávidos por sinais de como montar sua carteira de investimentos. Pensando nisso, o BTG Pactual (BPAC11) divulgou uma seleção de FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários) para investir no próximo ano.
A instituição destacou que 2024 foi um ano marcado por desafios econômicos no Brasil e no exterior. Nos EUA, o adiamento dos cortes de juros para setembro trouxe volatilidade ao mercado em um ano eleitoral. No Brasil, a deterioração fiscal preocupou os investidores.
Alterações nas metas de resultado primário e um pacote fiscal abaixo das expectativas aumentaram as incertezas sobre a sustentabilidade do arcabouço fiscal.
A fragilidade fiscal e a pressão inflacionária levaram o BC (Banco Central) a interromper o ciclo de corte da Selic (taxa básica de juros), que encerrou o ano em 12,25%, com sinalização de possíveis novas altas em 2025.
O cenário fiscal pressionou o dólar, que superou os R$ 6,10, e elevou os juros futuros, com taxas nominais acima de 13% ao longo da curva, de acordo com informações do Suno.
Um novo ano está prestes a começar e os investidores já estão atentos às melhores opções para investir seu capital em 2025. Por isso, os analistas do BB-BI publicaram uma relação de FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários) para investir no ano que vem.
A inflação desancorada e o retorno da Selic (taxa básica de juros) a um ciclo de elevação, deve significar um bom patamar de dividendos para o segmento de recebíveis, além de potencial para valorização das cotas, consolidando-se como uma boa opção para os investidores se posicionarem, afirmaram os analistas.