A Sol Agora, fintech do grupo Descarbonize Soluções pertencente à gestora canadense Brookfield, lançou seu terceiro FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) nesta quarta-feira (22), com volume inicial de R$ 800 milhões, informou o “Valor”. O valor pode chegar a R$ 1 bilhão, para financiar 40 mil usinas solares.
As usinas vão ser instaladas em residências e pequenos e médios negócios. Com R$ 1,2 bilhão em créditos já concedidos, a companhia espera financiar mais R$ 1,4 bilhão em 2025.
O FIDC vai ser gerido pela Régia Capital, asset que foi resultado da união entre JGP e BB Asset, e é voltado a investidores institucionais. O fundo é ancorado pelo BNP Paribas Brasil (R$ 800 milhões) e reserva R$ 200 milhões para outros interessados. O FIDC também vai ter classificação de risco de agência internacional.
Além disso, o fundo inclui proteção contra a volatilidade dos juros futuros e vai ter duas classes de risco, com contas seniores e mezanino, com pelo menos 12,5% investidos pela própria empresa em contas subordinadas.
Iguatemi vai fazer 2ª maior aquisição de shoppings da história, em negócio com a Brookfield
O Iguatemi assinou memorando de entendimento vinculante para a compra de fatia dos shoppings Pátio Higienópolis e Pátio Paulista, em São Paulo, por R$ 2,58 bilhões. Os dois estabelecimentos pertencem à Brookfield no Brasil. A informação foi divulgada hoje pelo Iguatemi.
A negociação representa a segunda maior compra do setor brasileiro na história.
Esta é a segunda grande transação do Iguatemi dos últimos seis meses. A empresa comprou 16,6% do Rio Sul em julho, por R$ 360 milhões, primeiro negócio do Iguatemi no Rio de Janeiro.
Para comprar as participações em São Paulo, a companhia deve dar entrada de R$ 500 milhões, apurou o “Valor Econômico”. Por sua vez, o fundo de investimento BB Premium Malls, que tem parceria com o grupo, vai desembolsar R$ 800 milhões no projeto, que vão ser levantados no mercado.
Também devem participar da transação as gestoras XP Vista Asset, Capitânia Capital e BTG Pactual, de acordo com o Iguatemi.
O valor corrigido da transação é apenas menor que a compra do grupo Malzoni pela Brascan, em 2007, por R$ 1,5 bilhão (que em valores atuais seriam mais de R$ 4 bilhões), afirma o “Valor Econômico”.