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Fundo Verde eleva posição aplicada em juros curtos do Brasil

Foto: Feepik

O fundo verde aumentou sua posição aplicada em títulos prefixados na parte mais reduzida da curva de juros do Brasil, mediando a formação de uma “assimetria interessante”, de acordo com carta mensal da Verde divulgada nesta segunda-feira (8).

“O Brasil, como de praxe, mais uma vez atravessa a rua para escorregar na casca de banana que está na outra calçada. São ruídos de toda sorte. Ainda assim, a economia segue surpreendendo positivamente e com inflação bem controlada, enquanto os ativos ficam mais baratos”, apontou o texto, de acordo com o “Estadão”.

“Vemos uma assimetria interessante se formando na parte curta da curva de juros como combinação da dinâmica global e dos ruídos locais, e gradativamente temos aumentado o risco ali”, acrescentaram os estrategistas do fundo.

A posição aplicada de juros reais nacionais foi mantida, bem como as alocações na Bolsa doméstica. A Verde aponta que alguns componentes do cenário global têm apresentado “mudanças marginais importantes, e por ora complementam esse contexto de pressão de alta nas taxas de juros”.

Além disso, o texto menciona o acumulado de 12% do preço do petróleo no ano – tendo como referência o barril tipo Brent. O percentual é entendido como alguma aceleração dos indicadores de ciclo manufatureiro de curto prazo e do cenário político norte-americano entrando no radar do mercado.

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Fundo verde tem valorização de 1,52% em março

O fundo multimercado Verde apresentou uma valorização de 1,52% em março, ficando superior ao índice de referência CDI, que teve alta de 0,83% no período.

No acumulado do ano, a aplicação registrou ganho de 2,15%.

A Verde Asset, gestora de Luis Stuhlberger, destacou que o resultado positivo foi oriundo do livro de moedas, juros globais, exposição em papéis brasileiros e do exterior, entre outros.

Fundo Verde reduz exposição em ações e monta posição em juros

Verde Asset Management, gerida por Luis Stuhlberger, informou no final de 2023 que está com uma exposição menor em ações, tendo reduzido a carteira no Brasil e aumentado os hedges no mercado global.

Em carta de setembro, o fundo revelou ter aproveitado as altas das taxas de juros para transformar parte da posição comprada em inflação implícita no Brasil em uma posição aplicada em juros reais.

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