
O Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou nessa segunda-feira (16) a criação de um fundo proprietário de corporate venture capital (CVC). O valor inicial prometido é de R$500 milhões sob gestão.
O Itaú tem previsão de alocar R$250 milhões em dois anos. O fundo tem tíquete de investimentos a partir de R$20 milhões e tem como foco startups brasileiras e latino-americanas nas áreas de pagamentos, wealth, seguros, crédito, cibersegurança, serviços financeiros, experiência do usuário, infraestrutura e inteligência artificial (IA), disse o Investing.com.
De acordo com o Itaú, o fundo terá uma equipe dedicada a ele e será vinculado à Diretoria de Negócios Proprietários do Banco. Além disso, ele nasceu da internalização do Kinea Ventures.
“Nosso mandato é claro: investir em soluções que tenham sinergia com o Itaú e que possam gerar valor direto para nossos clientes. Vamos atuar lado a lado com as áreas de negócio para identificar oportunidades e acelerar a inovação”, afirmou Philippe Schlumpf, superintendente do Itaú Ventures, em comunicado.
“Preservamos a flexibilidade e a agilidade que sempre foram marcas do fundo, agora com o reforço institucional do Itaú Unibanco”,disse o diretor de Negócios Proprietários do banco, Fernando Chagas.
Banco do Brasil (BBAS3): Itaú BBA vê ROE pior que o do Bradesco (BBDC4)
O Banco do Brasil (BBAS3), que por muito tempo ocupou o posto de queridinho dos analistas, agora levanta preocupações reais. As ações da companhia acumulam queda de 27% desde a máxima do ano. Em 2025, o recuo já soma 9%. As informações constam em relatório divulgado nesta terça-feira (10) pelo Itaú BBA.
A casa já vinha demonstrando pouco otimismo com o BB desde o ano passado, mas ficou ainda mais cética quanto à capacidade de recuperação da estatal após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre.
Projeções e ROE
O BBA projeta um ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 12,8% para 2025 — abaixo do registrado pelo Bradesco (BBDC4), que alcançou 14,4% no último trimestre.
Além disso, o banco reduziu suas projeções de lucro para o BB em 33% e 24% nos anos de 2025 e 2026, respectivamente, com estimativas entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões, de acordo com informações do Money Times.