A Gafisa (GFAS3) informou que a Esh Capital elevou a sua posição no capital social da companhia para 15,8%. De acordo com o último formulário de referência divulgado pela incorporadora em 13 de janeiro, a gestora detinha 12,9% do capital social da empresa.
O fundo da gestora ainda solicitou a convocação de assembleia geral extraordinária (AGE) com o objetivo de deliberar acerca da suspensão do exercício dos direitos políticos de acionistas.
A Esh acusa Nelson Tanure, principal acionista da Gafisa, de, por meio de diferentes veículos de investimentos, deter pelo menos 44,33% do capital social da companhia, o que obrigaria o lançamento de uma oferta pública de aquisição das demais ações.
A gestora também pede a suspensão dos direitos políticos das ações detidas pela Trustee, Banco Master, Planner, MAM Asset Management e de quaisquer outras ações que tenham ligação com Tanure.
A Gafisa, no entanto, defende que não é possível averiguar que qualquer acionista ou grupo de acionistas vinculados entre si tenha ultrapassado o percentual de 30%. No formulário de referência mais recente da construtora, a MAM Asset Management aparece com a maior participação na companhia, de 26,5%.
Gafisa (GAFS3): vendas brutas avançam 46% no 4T22
A Gafisa (GFAS3) divulgou em 20 de janeiro sua prévia de resultados operacionais referentes ao 4º trimestre de 2022. As vendas brutas da incorporadora atingiram R$ 337,4 milhões entre outubro e dezembro, alta de 46% em comparação com o mesmo período de 2021.
As vendas líquidas da Gafisa atingiram R$ 268,9 milhões no quarto trimestre de 2022, representando um crescimento 36% em comparação com a mesma etapa de 2021.
A Gafisa lançou o empreendimento Cidade Jockey na cidade de São Paulo no quatro trimestre do ano anterior, com valor geral de vendas (VGV) de R$ 340 milhões. No ano foram seis empreendimentos lançados, sendo quatro na cidade de São Paulo, um no Rio de Janeiro e outro na cidade de Niterói (RJ).